«Vai passar tudo pela Guarda», garante Pedro Nuno Santos

O pavilhão do NERGA recebeu, na noite de sexta-feira, centenas de pessoas para o comício do Partido Socialista que contou com a presença do candidato a primeiro-ministro, Pedro Nuno Santos.
Na Guarda, o líder socialista começou por recordar que «os investimentos em infraestruturas mais importantes foram feitos no interior do país, sempre por Governos do PS». Uma aposta que vai continuar porque o interior é «uma oportunidade e não um peso», disse Pedro Nuno Santos. No que toca à mobilidade, o candidato socialista reforçou que «a A23 e a A25 já cá estão, mas precisamos de repor a justiça e acabar com as portagens nestas vias». Quanto ao Porto Seco, «não foi um favor aos guardenses» e vai fixar-se na Guarda porque «este é o melhor sítio para tal. A Guarda tem condições e potencial. Temos a A25 a cruzar com a A23, a Linha da Beira Alta a cruzar com a da Beira Baixa e acreditamos que é por aqui que tudo vai passar, pela Guarda», sublinhou o socialista.
Sobre a ferrovia, Pedro Nuno Santos acusou os adversários de «quererem fazer de conta que não se avançou» e contrapôs que «a Linha da Beira Baixa esteve 10 anos encerrada e foi agora, connosco e comigo no Governo, que abriu». Já a Linha da Beira Alta «está em obras, está a ser modernizada», acrescentou. Mas há mais. O futuro Porto Seco também foi tema de conversa dos socialistas, com Pedro Nuno Santos a dizer que a infraestrutura foi instalada na Guarda porque há a «convicção de que é o melhor sítio» para o projeto e porque a Guarda «tem condições extraordinárias». Pelo que o líder socialista disse acreditar que, nos próximos anos, «é pela Guarda que tudo vai passar».
Já Ana Mendes Godinho, cabeça de lista do PS pelo círculo eleitoral da Guarda às legislativas de domingo, atribuiu a Pedro Nuno Santos a «responsabilidade pela reabertura da Linha da Beira Baixa, pelas obras da Linha da Beira Alta e pela fixação do Porto Seco na Guarda». A ainda ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social afirmou também, dirigindo-se ao presidente do partido e antigo ministro das Infraestruturas, que «fizemos parte do Governo que teve coragem de trazer o Comando Nacional da UEPS para a Guarda e, até ao final do ano, teremos 200 militares que vêm viver com as suas famílias para a cidade mais alta». Quanto a propostas, Ana Mendes Godinho comprometeu-se a implementar medidas «dedicadas às pessoas, para atrair e fixar gente, com o aumento da capacidade de rede das creches e dar respostas ao envelhecimento. Temos de construir mais residências para estudantes, para que os jovens se fixem no interior, e garantir incentivos fiscais às famílias que se fixem nestas regiões», elencou.
A candidata do PS também pretende fazer um «investimento estratégico no Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente com «a conclusão da requalificação do Hospital da Guarda».