A Distrital do PSD da Guarda considera que o novo Conselho de Administração (CA) da ULS é «a prova, mais uma vez», de que «primeiro está o PS e a política partidária e só depois a resolução dos reais problemas dos cidadãos».
Em comunicado, a estrutura liderada por Carlos Condesso afirma que a nomeação «“recauchutada”» dos elementos do CA hospitalar é a «politização inadmissível das instituições públicas», apontando o dedo à escolha de António Monteirinho. «Nomear o presidente da concelhia da Guarda, que também é líder do grupo parlamentar do PS na Assembleia Municipal, para a administração da ULS é, sem sombra de dúvida, um ato de politizar esta instituição», criticam os sociais-democratas.
Para a comissão política distrital do PSD, o «mais grave» é que a formação profissional do novo vogal-executivo é Engenharia Mecânica, «sendo esta área absolutamente desajustada para a função que vai desempenhar». Os sociais-democratas não duvidam, por isso, que se trata de um «“boy” (mais um!) que vai fazer trabalho político numa instituição onde a prioridade tem necessariamente de ser os cuidados de saúde dos cidadãos, a gestão desses mesmos cuidados e da própria ULS, e não a sua partidarização».