Alexandre Lote e José Albano Marques são candidatos à presidência da Federação do PS da Guarda, que está em “banho-maria” desde a demissão de Pedro Fonseca, em julho do ano passado.
A grande surpresa destas eleições, que vão decorrer em meados de março, foi o anúncio da candidatura do antigo dirigente federativo de Celorico da Beira. José Albano Marques, que presidiu à estrutural distrital durante quatro mandatos consecutivos entre 2008 e 2016, está de regresso «imbuído de grande sentido de responsabilidade e dever de militância», num momento em que o PS inicia «um novo ciclo de governação». O atual líder da concelhia celoricense e vereador na autarquia considera que o partido precisa de uma Federação «agregadora, onde todos têm lugar, com o objetivo de reforçar o projeto político nacional liderado por António Costa». Assume também que pretende «fomentar o espírito de proximidade e respeito por todos os militantes e pelas diferentes opiniões internas».
A candidatura de Alexandre Lote já era uma certeza há algumas semanas. O vice-presidente da Câmara de Fornos de Algodres tem como objetivos «a proximidade da Federação com as concelhias, com os militantes e a criação de um amplo espaço de debate que possibilite encontrar as melhores soluções para os problemas dos cidadãos». Derrotado há dois anos, à segunda volta, por Pedro Fonseca, o candidato considera que, «nunca como hoje, foi tão importante, desafiante e decisiva a participação do PS Guarda no desenho das políticas para o interior do país». A candidatura será apresentada esta sexta-feira à noite na sede da Federação, na Guarda.
Quem está arredado do processo eleitoral é Pedro Fonseca. O agora militante socialista na secção de Tabuaço (Viseu) disse a O INTERIOR que não apoia nenhum candidato na Guarda. «Espero que os militantes saibam escolher em função dos programas e em prol da união do partido», declarou o ex-presidente da Federação.
Em Castelo Branco atual líder não se recandidata
Em Castelo Branco, Hortense Martins anunciou que não se recandidata à presidência da Federação socialista, o que deixa o caminho livre a Vítor Pereira, presidente da Câmara da Covilhã e líder da concelhia local, e a Leopoldo Rodrigues, presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco.