Política

Presidente da Iniciativa Liberal passou pelo Politécnico da Guarda

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Escrito por Carlos Gomes

O presidente da Iniciativa Liberal (IL) passou ontem pelo distrito da Guarda onde voltou a defender a criação de zonas económicas especiais no interior, de forma a «abrir possibilidades de desenvolvimento, redução de custos de contexto e incentivo à fixação das empresas» e deu como exemplo o projeto do Porto Seco, projetado para a plataforma ferroviária da Guarda. Rui Rocha considerou, no entanto, que se trata de um projeto «sistematicamente adiado que tem a ver com várias questões», por um lado «as dificuldades dos processos burocráticos» e por outro, as questões ligadas aos «impostos e carga fiscal», por isso, esta medida seria «um incentivo adicional ao desenvolvimento destes processos».

O líder nacional da IL parou no Instituto Politécnico da Guarda para uma curta reunião com o presidente da instituição, Joaquim Brigas, onde sublinhou «preocupações ao nível do financiamento para conseguir vagas, por exemplo, dirigidas a alunos estrangeiros, porque uma das melhores maneiras de atrair pessoas e fixá-las nestes territórios é trazê-las para estudar». Rui Rocha também referiu que a IL «tem uma visão para o ensino superior e empreendedorismo» que passa por «criação de empresas que tenham mais valor acrescentado porque se não tivermos empresas mais dinâmicas e com mais ciência e tecnologia os salários nunca deixarão de ser baixos». No IPG «é muito importante o trabalho que está a ser feito no sentido de trazer novas ideias e projetos dirigidos às empresas porque, só assim, se conseguirá riqueza para o território». Para além destas questões, Rui Rocha referiu ainda ser muito importante para o interior do país «uma forte aposta nos transportes, nomeadamente na ferrovia e também as questões relacionadas com os custos da água e da habitação».

O presidente da Iniciativa Liberal sublinhou também que o partido propõe «um círculo eleitoral de “compensação nacional” porque há um problema de representação» dos distritos do interior na Assembleia da República. Rui Rocha considera salienta que «quanto menos representação menos a voz é ouvida e continuaremos a ter no nosso programa a criação desse círculo de compensação” para que o interior possa eleger mais deputados e ter mais voz».

 

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Carlos Gomes

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