Política

Mobilidade marcou passagem de Mariana Mortágua pela Guarda

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Escrito por Carina Fernandes

Foi de comboio que Mariana Mortágua, Coordenadora Nacional do Bloco de Esquerda, chegou esta manhã à Guarda. Vinda da Covilhã pela linha da Beira Baixa, a candidata a primeira-ministra passou pela “cidade mais alta” para falar da mobilidade no interior do país.

A comitiva bloquista esteve reunida com a Plataforma P’la Reposição da SCUTS na A23, A24 e A25 onde foi relembrados que as ligações rodoviárias «criam impacto nas empresas e nas populações. As SCUTS como foram criadas com fundos de coesão e depois foram transformadas em algo mais mercantil». A mobilidade foi também um dos problemas apontados por Orlando Faísca, um dos representantes da Plataforma, que exemplificou «que no concelho de Celorico não existe nenhum trabalhador que consiga vir para a Guarda e chegar a horas de autocarro. As pessoas têm de utilizar viatura própria», alertou. O passe único dentro da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela também foi questionado pelo empresário.

Ouvidas todas as questões colocadas, Mariana Mortágua respondeu de forma genérica às questões dizendo que «os pontos que foram falados estão no nosso programa eleitoral e vão ao encontro daquilo que nós defendemos. As portagens para nós não fazem sentido e deviam ser abolidas, sobretudo em situações que não há alternativas, situações em que as alternativas não oferecem segurança e que servem como uma penalização da população. É imposta uma penalização às populações do interior que não é imposta a mais nenhuma população de outras zonas que não têm os mesmos custos de interioridade e de deslocação», defendeu a cabeça de lista do Bloco de Esquerda.

 

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Carina Fernandes

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