Política

Luís Couto levanta dúvidas sobre cedência de terreno para hospital privado e questiona ausência de vereadora do PS

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Escrito por Efigénia Marques

Luís Couto, candidato do PS à Câmara da Guarda, deu uma conferência de imprensa, em frente aos Paços do Concelho, na quinta-feira, numa altura em que estava a decorrer a reunião do executivo, para questionar o presidente da autarquia, Carlos Chaves Monteiro, sobre a cedência de terrenos do município para a construção de um hospital privado.
«Estamos a 30 dias das eleições», criticou o independente, para quem esse projeto «devia ficar para o futuro executivo e não ser discutido em plena campanha». Luís Couto considerou ainda que falta «esclarecer aos guardenses» muitos pontos desta obra, nomeadamente «o porquê de tanta pressa, quem é esta entidade, qual é o objeto, se é um centro sénior, se é um hospital ou se é um centro sénior com valência hospitalar. Falta também esclarecer porque é que a Câmara da Guarda opta por ceder terreno público a uma entidade privada quando não o fez com mais ninguém».
Também a ausência de dois vereadores na reunião de Câmara, sobretudo da vereadora socialista, Cristina Correia, mereceu reparos do candidato. «Numa situação de tomada de decisão delicada faltarem a uma reunião de Câmara só se for por um imperativo enorme», afirmou Luís Couto. Ora, estas declarações não caíram bem à eleita, que se sentiu «de alguma forma visada». «Foi com surpresa que ouvi estas declarações sobre a minha ausência da última reunião de Câmara. Infelizmente tive que fazer uma intervenção cirúrgica no hospital de Coimbra, tendo recebido alta há sensivelmente uma semana e encontro-me atualmente em casa em recuperação, sem condições físicas que me permitam o exercício de qualquer atividade. Pelo que considero inaceitável a insinuação que poderia existir alguma outra razão para não estar presente na reunião, sendo a mesma do conhecimento dos eleitos do PS», disse Cristina Correia a O INTERIOR.

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Efigénia Marques

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