José Pedro Branquinho, candidato da CDU pela Guarda às legislativas de 10 de março, reuniu esta terça-feira com a presidente da direção da Associação Distrital de Agricultores da Guarda (ADAG) para perceber os principais problemas e preocupações do setor no distrito.
Sandrina Monteiro destacou que «são vários os problemas» que enfrenta a agricultura do distrito. Mas «o maior é a burocracia, que aumenta de ano para ano. É uma carga burocrática muito grande que algumas vezes é difícil de ultrapassar e que impede que os agricultores recebam ajudas e depois se candidatem a alguns projetos», começou por mencionar a responsável. O caminho feito entre o agricultor e consumidor final é também um entrave aos produtores. «O agricultor não consegue vender os seus produtos a um preço justo. Na cadeia alimentar, a relação produção-consumidor final devia ter uma carga burocrática diferente de modo a ajudar o produtor a vender diretamente ao consumidor final. Seria um preço mais justo para ambos», sugeriu a dirigente da ADAG.
«Os custos de produção, nomeadamente o combustível, que tem um preço muito elevado, os fertilizantes e produtos químicos, dificultam a sobrevivência do pequeno-médio agricultor que não consegue compensar os custos com o valor de venda. Também é muito complicado cada vez mais as explorações de pequena dimensão sobreviverem face a estas dificuldades», alertou Sandrina Monteiro. José Pedro Branquinho não se mostrou surpreendido com a situação atual da agricultura no distrito da Guarda, constatando que «continuamos com abandonos de explorações agrícolas, continuamos com agricultores a lutar pela sua sobrevivência». Por isso, a CDU apela ao próximo Governo para que «tenha mais atenção a esta situação e possa intervir no mercado de regulação entre quem produz e quem consome», afirmou o candidato da Coligação Democrática Unitária na Guarda.
José Pedro Branquinho (CDU) reuniu com a ADAG
