«É fundamental apostar genuinamente no setor produtivo e não circunscrever a instantes festivaleiros, como tem acontecido com a gestão autárquica do PSD e no passado recente do PS», considera o cabeça de lista da CDU à Câmara da Guarda, Honorato Robalo.
O candidato é enfermeiro especialista na ULS da Guarda e concorre agora à presidência da autarquia com o lema «Trabalho, Honestidade e Competência», revelando que «nós somos a candidatura do compromisso com todas as pessoas, para crescer e viver numa comunidade inclusiva, criativa e saudável», disse. Para Honorato Robalo, é «fundamental e prioritário fomentar a captação do investimento, nomeadamente através da redução de custos de contexto, não só a luta contra as portagens, mas também da energia e do gás». Para além disso, acrescentou ainda que é importante apoiar os desempregados porque, «infelizmente, cada vez há mais desemprego de longa duração no nosso concelho».
Honorato Robalo concluiu dizendo que é «necessário fomentar o combate ao abandono rural e natureza» e sublinhou ainda que «o povo é soberano para decidir quem é que são os eleitos, mas é importante termos um vereador no executivo municipal não para criar engulhos, mas para defender um poder local democrático». Nesse sentido, para a CDU um bom resultado seria termos eleitos no executivo guardense, «com toda a clareza e objetividade, e sem subterfúgios». A apresentação dos cabeças de lista à Câmara e Assembleia Municipal teve lugar no Jardim José de Lemos, na passada sexta-feira.
Diana dos Santos, membro da Comissão Concelhia da Guarda do PCP, vai liderar a lista à Assembleia Municipal e garantiu que os cidadãos são uma das prioridades: «Candidatamo-nos para fazer política de verdade, não para alimentar egos, procuramos o bem comum e não o bem só de alguns, interessa-nos verdadeiramente o bem-estar dos cidadãos, a efetivação dos seus direitos, a reabilitação da cidade e da região o desenvolvimento sustentável de várias áreas, interessa-nos ouvir, defender e dar voz aos nossos cocidadãos».
Por outro lado, «as pessoas devem ser parte ativa em qualquer projeto político, devem ser auscultadas para que percebam as reais necessidades de quem não vive num pedestal, de quem trabalha arduamente, de quem trabalha mais do que o que recebe, de quem se confronta diretamente com as dificuldades de viver no interior, de fazer vingar e subsistir a sua arte ou seu negócio», afirmou Diana dos Santos. Para a manhã desta quarta-feira estava prevista a vinda à Guarda do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, para participar numa sessão pública no Jardim José de Lemos.
Honorato Robalo quer eleger vereador da CDU na Guarda
Prioridade dos candidatos da CDU é «o bem comum de todos e o bem-estar dos cidadãos»