À segunda tentativa, o vereador do PSD na autarquia de Figueira de Castelo Rodrigo conseguiu acabar com a governação do PS. Carlos Condesso foi eleito como o próximo presidente da Câmara com 47,63 por cento dos votos, conseguindo três mandatos para o executivo.
«Era uma vitória muito esperada pelos figueirenses. Quando me disponibilizei para ser candidato, percebi que Figueira estava na trajetória errada. O projeto liderado pelo PS estava esgotado, já não tinha mais nada para dar ao concelho», declarou o vencedor. Para Carlos Condesso, Figueira de Castelo Rodrigo «tem agora de recuperar o tempo perdido» e para isso «vamos fazer uma auditoria interna à Câmara Municipal porque quem começa um mandato tem de saber com aquilo que conta». O novo edil sublinha que o objetivo «não é perseguir ninguém», mas ter uma radiografia que «nos faculte a visão clara de como estão as finanças do município».
Para este mandato, Carlos Condesso compromete-se a «dinamizar primeiro a economia local, depois é cativar investimento e captar cada vez mais fluxos turísticos para deixarem riqueza neste território, porque Figueira de Castelo Rodrigo é abençoada por um património edificado e paisagístico invejável». Paulo Langrouva (PS), que presidia à autarquia desde 2013, obteve 45,41 por cento dos votos e elegeu dois vereadores. Dora Vilhena (CDS-PP) conseguiu 2,61 e Delfina Bazaréu (CDU) teve 0,61, enquanto Margarida Bordalo Bento (Livre) contabilizou apenas 0,23 por cento dos votos. A abstenção foi de 26,77 por cento.