O presidente da Federação do PS da Guarda, Alexandre Lote, posiciona-se do lado de Pedro Nuno Santos, candidato à liderança do partido, por considerar que «entre os socialistas e sociais-democratas, é aquele que reúne os requisitos necessários para fazer face ao momento e para nos conduzir a uma vitória eleitoral nas próximas legislativas».
Alexandre Lote diz ter «orgulho no trabalho desenvolvido pelo Governo do secretário-geral António Costa e que tudo isto nos cria alguma perplexidade». O líder socialista da Guarda acredita que o primeiro-ministro «deixará massas indeléveis para o futuro, nomeadamente ao nível da recuperação dos rendimentos e da capacidade que teve para provar que era possível diminuir a dívida, ter crescimento económico e criar emprego, sem ter de empobrecer os portugueses». Depois da demissão de António Costa, um pedido aceite por Marcelo Rebelo de Sousa, após o Ministério Público revelar que o ainda líder do PS é alvo de investigação autónoma do Supremo Tribunal de Justiça sobre projetos de lítio e hidrogénio, o Presidente da República dissolveu o Parlamento e convocou eleições legislativas antecipadas para 10 de março. Já as diretas do PS vão realizar-se a meio de dezembro, no fim-de-semana de 15 e 16. O presidente da Federação do PS da Guarda olha para o sucedido como uma «viragem histórica na vida do país» e como a «abertura de um novo capítulo em que considero que Pedro Nuno Santos é o camarada do PS que reúne as condições para nos liderar e ajudar a concretizar as medidas previstas para o interior do país». Alexandre Lote adiantou que a Federação vai dar liberdade de voto aos militantes nas diretas de dezembro.