Política

ADN atrai 2.181 eleitores no distrito da Guarda

Franciscozaza
Escrito por Sofia Pereira

Na primeira vez que concorreu ao círculo eleitoral da Guarda, o resultado do ADN – Alternativa Democrática Nacional «é animador», considerou o seu cabeça de lista.
Surpreendentemente, o partido foi a quinta força política mais votada no distrito, contabilizando um total de 2.181 votos. Já a nível nacional a ascensão foi meteórica, passando de 10.001 votos em 2022 (0,19 por cento) para 100.051 em 2024 (1,63 por cento). Francisco Monteiro está «feliz» porque o ADN aumentou «em cerca 80 mil» o número votos. «Comparado com um partido como o Chega, que cresceu 300.000, não foi muito, mas tivemos uma melhoria muito significativa», assumiu o candidato na Guarda. No entanto, o cabeça de lista do ADN acrescentou que o desfecho eleitoral é «agridoce» porque o objetivo era «eleger o primeiro deputado na Assembleia da República e ficámos perto de o conseguir». «Talvez consigamos daqui a ano e meio, nas próximas eleições», vaticinou em declarações a O INTERIOR.
Confrontado com a alegada confusão entre ADN e AD, Francisco Monteiro desvalorizou o sucedido, recusando que tenha sido uma das razões para a votação alcançada no domingo passado. «Não vou estar aqui a dizer que não possa haver votos de pessoas que se enganaram, mas caso tenha acontecido, isso diz mais dos eleitores da AD do que dos do ADN», sublinhou, declarando que «quando as pessoas votam, têm de ter noção do que estão a fazer, e algumas não têm». Segundo o cabeça de lista do ADN na Guarda, «há muita gente que, hoje em dia, se revê no que defendíamos em relação à pandemia e às nossas liberdades individuais», concluindo que «a grande razão» para o crescimento do partido é o ADN estar representado «em todos os círculos eleitorais», o que não aconteceu em 2022.

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Sofia Pereira

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