A nova fraude das seguradoras reveste-se de detalhes e de subtilezas que lhes deixam milhões nos bolsos e prejudicam o cliente. Um cidadão paga centenas de euros por seguros e assistência em viagem incluída. A assistência consistia basicamente em três comodidades: reboque do veículo, transporte do condutor e outros ocupantes, mais as bagagens para a residência, substituição temporária do meio sinistrado. Agora as seguradoras preferem transportar os ocupantes até uma “rent a car” e oferecer um carro de aluguer a uma franquia inaceitável (perigosa para o condutor), com um carro dos mais baratos e pequeno, com encargos para o cliente, que passa a pagar a gasolina e portagens de se deslocar para casa depois de ter ficado com avaria ou sinistro. Chama-se a esta modalidade leonina para a seguradora, desconfortável para o cliente, altamente perigosa para os bolsos do cliente, de roubo descarado do outorgante pagador. A franquia de um carro de aluguer é a maior causa de conflito entre os locatários e os locadores. Sempre que se aluga um veículo deve ser com franquia zero para evitar aquela dança da procura de defeitos na hora da entrega. Se a seguradora quer entregar-nos a um locador deve deixar-nos o direito de fazer o contrato, não obrigar-nos a um mau negócio e a uma má opção. As seguradoras estão a roubar os clientes e estas situações podem ser portas abertas para novos negócios, novas soluções para os clientes. Tal como os bancos, serão substituídos por criativas soluções financeiras, as seguradoras caminham para um embate contra a parede. Os jovens devem dedicar tempo e imaginação a construir soluções substitutivas e criativas que tornem estes monstros financeiros em figuras obsoletas.
Seguro em viagem
“As seguradoras estão a roubar os clientes e estas situações podem ser portas abertas para novos negócios, novas soluções para os clientes.”