Os analistas à solta, em roda livre, facciosos, alguns comprados, aí estão a construir os discursos da mentira! Mas a realidade dos números foi:
1- As eleições têm dois vencedores porque multiplicaram muito os votos. Chega e Livre. O ADN, se elegesse alguém, também seria vencedor. São subidas indiscutíveis.
2- O PS sai derrotado, pois perde mais de trinta deputados.
3- Montenegro não ganha, pois tem uma verdadeira “vitória de Pirro” em relação ao PS, e como PSD consegue pior que Rui Rio, ou seja, não capitaliza o descontentamento.
4- A estupidez de se recusar a negociar com o Chega foi um tiro no pé induzido pela esquerda. Como se vê, o povo é, em dois terços, favorável à governação da “geringonça” de direita. Se a abstenção diminui, a esquerda tende a perder.
5- Discurso mais consistente do final do dia coube a Pedro Nuno Santos e a Rui Tavares. O primeiro entendeu o recado do povo e promete mudanças. O segundo não se excedeu em patranhas de luta anti qualquer coisa. A democracia cumpre-se em eleições quer ganhe um, ou outro lado. O povo escolhe, e não é estúpido!
6- Se um governo de direita ajudar os desfavorecidos rompe a tendência de muitos em votar PS. Este é o ensinamento que se retira com a governação em tempo de “troika”. Muitos votos no PS estão ligados à sensação subjetiva de paternidade social que ele constrói.
7- Ficou mal a Montenegro não felicitar os vencedores.
8- Ficou patente a azia que caiu em muitos “instalados” pelo PS. O melhor para os vómitos é metoclopramida, o melhor para azia é o kompensan e para a úlcera gástrica é o pantoprazol. O humor bilioso trata -se bem com dicetel… Três por dia!!!
9- Podemos estar a três meses de novas eleições se o PSD não resolver aceitar a maioria estável de governação. Não há um teimoso sozinho. Toca a fazer congresso. Toca a legitimar a mudança de posição do líder, “a pedido das bases”, e depois vamos lá governar bem durante quatro anos.
10- Cuidado, porque não sendo assim, ganha a Meloni! França está em reviravolta. Holanda virou. Itália está contente com a direita. Suécia em adaptação tranquila à direita…..
Pós eleitoral 2024
“Podemos estar a três meses de novas eleições se o PSD não resolver aceitar a maioria estável de governação. Não há um teimoso sozinho. Toca a fazer congresso. Toca a legitimar a mudança de posição do líder, “a pedido das bases”, e depois vamos lá governar bem durante quatro anos. “