Hospital da Guarda

Escrito por Jornal O Interior

Justiça, Educação, Saúde, Segurança e uma Governação com estabilidade e coerência legislativa são pilares de uma sociedade atrativa para o investimento.
Ninguém quer estar dez anos a dirimir com o prevaricador, com o mau pagador, com o preguiçoso. A imagem dos caloteiros, dos corruptos impunes, é uma fonte de afastamento de empresas credíveis. O roubo, a falta de escrúpulos, a ausência de regras, o desrespeito das polícias é outro fator de desequilíbrio para empreendedores. Muitas vezes a lei é feita de modo a ajudar o faltoso, o absentista, o prepotente, o provocador. São os direitos de liberdade contra os direitos do coletivo. Estamos no domínio da ideologia e das questões de base: o que é mais importante?
Tenho como fundamental a primazia do direito da sociedade sem deixar cair que os indivíduos são importantes. Acreditando nisto acho que a solução de instituições como o Hospital da Guarda, onde a prevaricação e a falta de lisura e de regras de educação levaram ao caos institucional, só pode ser resolvido reduzindo as liberdades individuais e colocando o Estado a cumprir a sua funcionalidade com vista ao bem maior que são as populações. É minha convicção plena que o Hospital Sousa Martins devia estar sob gestão militar e alguns dos seus trabalhadores em regime marcial para que a Instituição pudesse corrigir 30 anos de loucura, devaneio, cartelização e em alguns casos gestão danosa. Falta coragem para resolver os arruaceiros, os provocadores, os desordeiros? Chamem o regime militar, auditem à exaustão com auditores sérios e não os fantoches que por lá andaram do IGAS e do Ministério Público. Conheço por lá quem devia ter sido preso e continua a exercer, conheço por lá quem devia ter sido expulso das funções públicas e ninguém lhes toca. Serei um bárbaro, mas há quem não tenha remédio!

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Jornal O Interior

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