Pânico, destruição e morte. Por estes dias o fogo não dá tréguas a bombeiros e populações no norte e centro de Portugal. O inferno das chamas cercou localidades, cortou estradas, arrasou casas e ceifou vidas. Há hora do fecho desta edição, registavam-se 7 vítimas mortais e 50 feridos (35 bombeiros). Mais de cinco mil operacionais combatiam uma centena de incêndios. Lutavam contra as chamas, a exaustão e a negligência. Quatro fatores contribuíram para este cenário, dizem os especialistas: Uma vaga de calor, humidade do ar muito baixa, vento de leste muito intenso e ausência prolongada de precipitação. É preciso refletir (o que, supostamente, é o que andamos a fazer há muitos anos ou pelo menos cada vez que há um incêndio), tirar conclusões e aprender a lição.
Incêndios
