As hortaliças, ervas aromáticas, frutas e outros produtos da terra vão estar na Feira Farta representados de várias formas. Ora frescos, ora transformados. A empresa Guarda 21, de Ludovina Margarido, produz há quase 10 anos compotas, temperos, chás, bolos tradicionais, sumos e outras criações inovadoras com sabores endógenos. Nesta oitava edição do certame, o stand da Guarda 21 não vai faltar com sabores da nossa terra.
Trata-se de produtos «sem químicos, conservantes ou corantes» e acompanhados desde a «sementeira, colheita, transformação, catalogação e distribuição», adianta a empresária, segundo a qual a Guarda 21 tem tido a «confiança do consumidor» e é sinónimo de sustentabilidade e economia circular. «Se tiver 200 quilos de maçãs e não as transformar rapidamente, estas frutas apodrecem e perdem as qualidades nutritivas, pelo que na Guarda 21 desidratamos ou transformamo-las em compotas ou sumos com a maior rapidez possível para que as pessoas tenham tempo de usufruir e conservar nas suas casas», refere Ludovina Margarido a O INTERIOR.
Além do aproveitamento alimentar, também é possível olhar para os ganhos como retorno deste trabalho que evita o desperdício, porque até mesmo as sobras são «transformadas em composto que regressa à terra para alimentar as plantas», acrescenta. Na sua opinião, a Feira Farta é uma «demonstração de um dos F’s da Guarda, o da Fartura», onde os visitantes podem «fazer compras para o ano inteiro, de feijão, grão e batata», entre outros produtos agrícolas. Entre as centenas de produtores que vão marcar presença no evento organizado pela Câmara da Guarda vai haver um bocadinho de tudo – todos os produtos com uma coisa em comum: a região de origem. Para o futuro Ludovina Margarido já tem novos produtos pensados e desvenda alguns deles, caso da ideia das «barrinhas energéticas, um tipo de produto que podemos levar no bolso e que vai ao encontro de pessoas que têm diabetes ou dos desportistas», entre outros.
Há quase dez anos que a Guarda 21 é uma empresa conhecida dos consumidores e dos guardenses. «Estamos no mercado de uma forma prudente, certificada, com análises feitas por laboratórios independentes e com toda a segurança alimentar», destaca Ludovina Margarido, que vinca que, independentemente do crescimento da empresa, a «não utilização de químicos» será sempre parte do conceito. O objetivo é que a produção seja «ainda melhor» e com «novas coisas» adaptadas aos «avanços da ciência», refere a responsável. E para concluir, Ludovina Margarido desafia «todos a fazerem este tipo de coisas», como transformar alimentos, para que durem mais tempo, aproveitando e descobrindo os vários produtos endógenos que o concelho da Guarda proporciona.
Há uma década que a Guarda 21 evita o desperdício com a transformação de produtos endógenos
Ludovina Margarido transforma os mais variados sabores da terra em compotas, temperos, chás, bolos e muito mais