Juliana Estrela e Beatriz Costa
Juliana Estrela admite que os jovens «não têm muita noção do que aconteceu, pela época em que vivemos, mas tendo em conta o que estudámos, é um momento marcante que deve ser lembrado e preservado».
Também Beatriz Costa olha para a Revolução dos Cravos como um «marco importante da História de Portugal, passámos de um regime que nos oprimia, em que não nos podíamos expressar, para um regime em que podemos ter opinião e partilhá-la com o mundo, e devemos celebrar isso com orgulho para não voltarmos ao passado».
Lucas Marques, Lourenço Saraiva e Diogo Oliveira
Para Lucas Marques a Revolução dos Cravos foi «um momento importante para a História de Portugal, porque acabou com a ditadura», e implementou-se um «regime democrático, em que temos liberdade de expressão e direito ao voto», acrescenta Lourenço Saraiva. Diogo Oliveira partilha da opinião dos colegas e sublinha que «o 25 de Abril de 1974 mudou muito na nossa história, principalmente porque as pessoas têm direito a falar sem medo».
Eduardo Alexandre, Diogo Fernandes e Isabel Santos
Os três amigos, Eduardo Alexandre, Diogo Fernandes e Isabel Santos discutem se esta foi ou não uma «revolução pacífica». Eduardo concorda que sim, já Isabel considera que «nenhuma Revolução é pacífica». E Diogo conclui que «a Revolução pôs fim ao antigo regime e implementou a democracia em Portugal. A democracia que temos agora é produto dessa Revolução apesar de não lhe darmos o devido valor porque não nascemos nessa época. Mas certo é que temos muito a agradecer porque está na origem da democracia atual».
Ruben Fernandes e Marco Amaral
Para os jovens de 13 e 14 anos, Ruben Fernandes e Marco Amaral, a Revolução dos Cravos «é liberdade». «Portugal viveu numa ditadura em que não podíamos votar, não podíamos beber Coca-Cola, os jornais eram censurados» e agora podemos «falar, dançar, comentar sobre o Governo e dar opinião».
Tamara Alves e Maria Delmar
Tamara Alves realça que o 25 de Abril é o Dia da Liberdade porque «as pessoas estão livres agora, temos liberdade em tudo, principalmente liberdade de expressão». Por sua vez, a colega Maria Delmar comenta a O INTERIOR que «foi através da luta dos nossos antecessores que agora nos podemos expressar, à vontade, sem ter medo».
Bruno Varges e Inês Eusébio
Bruno Varges considera que «foi um ato de liberdade para Portugal, visto que vivíamos numa ditadura, sem direitos, e a Revolução veio mudar as coisas – que podem voltar atrás», avisa. E Inês Eusébio acrescenta que «neste momento há muita gente a ficar com ideias fascistas e se não forem lembrados das antigas vivências em Portugal, podem voltar a repetir-se».
Mariana Pires, Francisca Baía e Beatriz Marta
Com 17 anos, Mariana Pires recorda que o Estado Novo «foi um período de muitas restrições, em que as pessoas não se podiam expressar devidamente. Agora temos liberdade de dizer o que sentimos e pensamos sobre qualquer assunto, coisa que antes do 25 de Abril não podíamos fazer». Também Francisca Baía considera a Revolução dos Cravos e o período que a antecedeu como «momentos importantes de relembrar para que nunca se voltem a repetir», pelo que todas as celebrações do 25 de Abril que têm acontecido «são muito importantes». Já Beatriz Marta olha para a Revolução de Abril como a «mais importante do país», uma vez que «não teríamos a liberdade que temos hoje, nem poderíamos fazer o que fazemos hoje».
Raquel Grange e Nina Valadares
As estudantes Raquel Grange e Nina Valadares sabem que a Revolução dos Cravos fez com que os portugueses «saíssem à rua para celebrar, uma vez que falamos de um momento importante para Portugal». As jovens notam que nos «tornámos mais livres» e sublinham que, enquanto mulheres, agora têm a «oportunidade de votar, o que antes não acontecia». Assim sendo, o 25 de Abril de 1974 deve ser recordado porque foi uma «Revolução a favor da nossa liberdade».
Joice Abigail, Márcia Ascenção e Lúcia Cabaços
As três jovens lembram que a Revoluçao ocorreu no 25 de abril de 74, e sabem que «as pessoas reclamavam falta de liberdade e de direitos. Queriam mais justiça em Portugal, explica Márcia Ascenção. Foi a partir da Revolução dos Cravos que «passámos a ter liberdade, toda a gente saiu à rua e passámos a poder dizer o que queremos» acrescenta Lúcia Cabaços. O 25 de Abril de 74 ficou marcado principalmente «pelos cravos e hoje em dia celebramos isso, principalmente este ano que comemoramos os 50 anos da Revolução. Graças a esse momento podemos andar livremente nas ruas, vestir o que queremos, falar entre amigos… são muitas coisas que evoluíram, completamente diferente da ditadura em que os nossos familiares viveram», explicou a jovem.