O guardense David Rodrigues (RP-Boavista) foi sétimo do Grande Prémio Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho, que terminou no domingo e foi a última prova antes da Volta a Portugal.
Esta clássica de três etapas e um prólogo foi um bom teste para o ciclista com vista à sua participação na principal competição velocipédica no nosso país. Na quinta-feira, David Rodrigues foi 20º no prólogo inaugural, um contrarrelógio individual de 8 quilómetros, no Trucifal, e no dia seguinte terminou a primeira etapa, de 156,8 quilómetros entre Ventosa e Sobral de Monte Agraço, no 21º lugar. O corredor da RP-Boavista era 17º da geral no arranque para a segunda tirada, de 152,7 quilómetros e partida da Atouguia da Baleia. Em Torres Vedras, David Rodrigues cortou a meta no 11º lugar e subiu quatro posições na geral, para 13º.
As características de trepador do guardense vieram ao de cima na derradeira tirada, a mais longa do Grande Prémio que homenageia o maior ciclista nacional de todos os tempos, Joaquim Agostinho. No domingo, o pelotão teve pela frente 179,3 quilómetros, entre a Foz do Arelho e o Alto de Montejunto, e várias contagens de montanha, com destaque para o final da etapa. David Rodrigues aproveitou a oportunidade para dar nas vistas e terminou na sexta posição, o que lhe garantiu o sétimo lugar da geral, a 1m21s do vencedor, o português Henrique Casimiro. O corredor da Efapel foi segundo na etapa, atrás do vencedor de 2018, o luso José Neves (Burgos-BH), e conquistou a amarela.