Armindo Martins (Nissan 350Z) foi o grande vencedor da quinta etapa do Campeonato de Portugal de Drift e da Taça Intercontinental, que foram disputadas no último fim de semana em Pinhel.
Os mais de 40 pilotos inscritos – um recorde na prova – deram espetáculo num traçado aperfeiçoado e com segurança melhorada, o que proporcionou inúmeras passagens no limite. No sábado à noite houve batalhas de treino que serviram de aperitivo para a competição disputada no domingo, que começou com as qualificações onde Armindo Martins disse logo ao que vinha. O piloto dominou a sessão, seguido de João Gonçalves na categoria Pro. Já em Semi-Pro foram Hélder Alves e Joel Silva que assumiram o favoritismo, enquanto nos iniciados tudo ficou decidido nesta fase. Não havendo batalhas nesta categoria. Bernardo Pereira (BMW E36) levou a melhor sobre Bruno Miranda (BMW 318i) e Rafael Albuquerque (BMW E36).
Perante mais de 10 mil espetadores, segundo a organização, realizaram-se durante a tarde a prova do Nacional e a Taça Intercontinental. Dezassete pilotos competiram na categoria Semi Pro, ganha por Joel Silva (BMW E30), que venceu Rafael Dinis (BMW E33) na final. O pódio ficou completo com Rafael Ferreira (BMW E36 Coupé). Com este resultado, Joel Silva sobe ao primeiro lugar do Campeonato Nacional, ultrapassando Hélder Alves, quando falta uma prova. Na categoria Pro o vencedor foi Armindo Martins, com
João Gonçalves (BMW E36) a ficar com o segundo lugar enquanto João Vieira (BMW E46) venceu a batalha pelo terceiro lugar contra o brasileiro Bruno Bar. A vitória em Pinhel colocou Armindo Martins na liderança do Nacional de Drift quando falta disputar uma prova.
A jornada contou ainda com a Taça Intercontinental, em que participaram 14 pilotos, entre eles o suíço Michael Perrottet, o brasileiro Bruno Bar e os portugueses João Vieira e Armindo Martins. Este último acabou por conquistar o troféu na categoria Pro, enquanto Joel Silva venceu em Semi Pro. A organização, a cargo do município de Pinhel e do Clube Escape Livre, voltou a evocar o falecido piloto Daniel Saraiva com a entrega do prémio “fair play” a José Magalhães, que prontamente ofereceu o seu carro ao piloto brasileiro Bruno Bar, cuja viatura teve um problema, para que este pudesse participar na prova de Pinhel.