Cultura

São Pedro do Rio Seco e Guarda assinalaram centenário de Eduardo Lourenço

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Escrito por Efigénia Marques

Começaram esta terça-feira, em Almeida e na Guarda, as comemorações do centenário do nascimento de Eduardo Lourenço (1923-2020) que vão incluir dezenas de atividades durante um ano para celebrar a vida e o pensamento do filósofo e ensaísta natural de São Pedro do Rio Seco (Almeida).
O programa comemorativo teve início no dia de aniversário do professor, escritor, ensaísta e filósofo considerado «um incansável pensador de Portugal, da sua identidade e destino, sendo unanimemente reconhecido como um dos maiores vultos da cultura portuguesa contemporânea». O ponto de partida foi justamente a sua aldeia natal, onde foi inaugurado um memorial, da autoria de António Saraiva, e um percurso literário musicado com a participação de alunos da Escola de Almeida.
Já na Guarda, a Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL) recebeu, pelas 14h30, a sessão solene de abertura das celebrações, seguida da inauguração da exposição fotográfica “Contrariado, mas vou…”, da autoria de Alfredo Cunha, e do congresso “Leituras de Eduardo Lourenço”, que se prolonga até esta quarta-feira.
Pelas 17h30 foram lançados dois livros de referência sobre a vida e obra do pensador: a “Fotobiografia de Eduardo Lourenço”, de Maria Manuel Baptista, Manuela Cruzeiro e Fernanda de Castro; e “Eduardo Lourenço – Uma Geopolítica do Pensamento”, de Margarida Calafate Ribeiro e Roberto Vecchi.
Uma hora depois foi inaugurada a escultura “Eduardo Lourenço”, do artista plástico Pedro Figueiredo, no Jardim José de Lemos, na Guarda. O primeiro dia das comemorações terminou com o concerto “In Memoriam de Eduardo Lourenço”, pela Orquestra Académica Filarmónica Portuguesa, sob a direção do Maestro Osvaldo Ferreira e a participação especial do ator José Neves, no TMG.
A evocação do centenário do nascimento de Eduardo Lourenço, coordenada pela Câmara da Guarda e pelo CEI, irá prolongar-se até 23 de maio de 2024.

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Efigénia Marques

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