A Câmara da Covilhã assinou, na passada quinta-feira, um protocolo com o Novo Banco que oficializa o empréstimo de cinco pinturas da coleção da instituição bancária para integrar o espólio expositivo do novo museu da cidade.
Através de um contrato de depósito não remunerado, os quadros de Eduardo Malta, Maria Helena Vieira da Silva, Arpad Szenes, Júlio Resende e Malangatana vão estar patentes ao público no espaço que abrirá portas nos próximos dias. O depósito das obras é efetuado pelo prazo de cinco anos, «renovável automaticamente, salvo denúncia por qualquer das partes», adianta a autarquia em comunicado enviado às redações.
Para António Ramalho, CEO do Novo Banco, esta é uma «iniciativa que envolve uma descentralização cultural ativa e disponibiliza grandes obras de arte para o desfrute de todas as pessoas». Já para o edil covilhanense, Vítor Pereira, esta parceria vai proporcionar «aos covilhanenses e a quem nos visita a possibilidade de apreciar este tão importante conjunto de obras no Museu da Covilhã. É um excelente mote e contributo para divulgar a Covilhã e atrair cada vez mais visitantes».
Em junho de 2017 o Museu da Guarda recebeu cinco obras de pintores portugueses de referência no espectro moderno/contemporâneo, no âmbito do convénio celebrado entre o Novo Banco e o município da cidade mais alta. Desde então, o museu exibe quadros de Nikias Scapinakis, José Guimarães, João Hogan, Júlio Resende e Luís Pinto Coelho, que estão patentes num espaço específico.
Museu da Covilhã recebe obras do Novo Banco
