Cultura

Guarda In Jazz até domingo no TMG e na Alameda

Jazz
Escrito por Efigénia Marques

Esta semana é dedicada ao jazz na Guarda com um festival que se divide entre a esplanada do café-concerto do TMG e a Alameda de Santo André.
Na segunda-feira coube a Marcelo dos Reis e ao seu “power trio” de jazz-rock abrir mais uma edição do Guarda In Jazz e ontem foi a vez da britânica Georgia Cécile, considerada em 2022 a melhor intérprete feminina de jazz no Reino Unido. Os concertos continuam esta quarta-feira na esplanada do TMG, onde vai atuar o quarteto Get The Blessing (19 horas). Oriunda de Bristol (Inglaterra), a banda – onde prontifica Jim Barr, baixista que tocou com os Portishead – rege-se por uma estimulante fusão instrumental de jazz, rock e funk. O grupo ficou também conhecido por usar papel celofane de várias cores que ocultam os rostos dos músicos, o que se tornou uma marca visual identitária irreverente da banda.
Na quinta-feira (19 horas) sobe ao palco o JazZeca 5teto, um quinteto dirigido pelo pianista e compositor António Palma que pretende reinventar o repertório de Zeca Afonso à luz de uma matriz jazzística. Vai surpreender, com certeza, ouvir temas históricos como “As Sete Mulheres do Minho”, “Canto Moço”, “Maria Faia”, “Venham Mais Cinco”, ou “No Comboio Descendente”, entre outros, com arranjos de jazz. O Guarda In Jazz muda-se para a Alameda de Santo André na sexta-feira, com a abertura do Guarda Wine Fest. A noite vai ser de Malú Garcia (21h30), uma violinista de formação clássica que decidiu romper fronteiras sonoras entre o jazz, a pop, o tango, o swing, a “world music”, o fado e a música erudita. No sábado (21h30) apresenta-se Caloé (na foto), uma das mais prestigiadas cantoras da nova geração francesa do jazz vocal. Na Guarda, a artista apresentará alguns famosos “standards”, além de temas do seu primeiro álbum, “Saisons”, editado em 2020.
O festival guardense termina no domingo (18 horas) com o Samuel Lercher Trio, fundado pelo pianista e compositor francês radicado em Portugal. O grupo apresenta o seu novo e aclamado álbum, “Fractal”, lançado em maio passado e que tem um cariz autobiográfico. «A componente rítmica das composições, através da sobreposição de compassos e de motivos melódicos que são, por si só, fractais rítmicos, é uma marca da música deste músico», adianta a produção. Todos os concertos têm entrada livre.

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Efigénia Marques

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