A exposição “Dark Safari”, com mais de 40 obras de autores portugueses e estrangeiros, continua patente no Museu do Côa e no Centro Cultural de Foz Côa até 30 de julho.
A mostra conta com obras de Andy Warhol, Fernão Cruz, Helena Almeida, Hugo Canoilas, Jimmie Durham, João Fonte Santa, Ana Pérez-Quiroga, Kiluanji Kia Henda, Luís Lázaro Matos, On Kawara, Sara Bichão e Tiago Baptista, entre outros artistas. São quadros e peças da Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE), cuja itinerância nacional começou em Vila Nova de Foz Côa. Com curadoria dos artistas Sara & André e Manuel João Vieira, a exposição resulta de uma parceria entre a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), a Fundação Côa Parque e o município de Foz Côa. A CACE é uma coleção de natureza pública, iniciada pelo Estado em 1976, através da antiga secretaria de Estado da Cultura e composta por obras realizadas em diversos suportes (pintura, desenho, gravura, fotografia, escultura, vídeo, instalação), na sua maioria, mas não exclusivamente de artistas portugueses.
Tutelada pelo Ministério da Cultura, através da DGPC, encontra-se depositada e disponível na Fundação de Serralves, Fundação do Centro Cultural de Belém, Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, Centro de Arte Contemporânea de Coimbra e no Museu de Aveiro, entre muitas outras instituições. A CACE esteve paralisada durante muito tempo, mas foi reativada em 2019, no âmbito de uma política pública de arte contemporânea que privilegia a criação artística nacional e a sua fruição em todo o território.