Após cinco anos de interregno, o festival Mêda + está de regressa com a participação de mais de 20 artistas que vão atuar em três palcos entre esta quinta-feira e sábado.
A décima edição tem como mote «levar à Mêda o melhor da música alternativa portuguesa» e conta com uma programação variada, que inclui concertos de bandas da região. Ao contrário das edições anteriores, desta vez os palcos estão montados no centro da cidade e os concertos têm entrada gratuita, tal como o acesso ao campismo para quem queira passar as noites na cidade medense. O Mêda + abre amanhã com o projeto José Pinhal Post Mortem Experience, Vaiapraia, Burning Casablancaz, Rui Ferreira, a Orquestra Sinfónica da Mêda, o cantor Carlos Pedro, Wakadelics e TONI! Os cabeças de cartaz de sexta-feira são os Bateu Matou (na foto), num segundo dia que vai contar ainda com as atuações dos Hause Plants, Dan’s Revival, No Nazis In Punk, projeto de Gil Dionísio (Criatura, Pás De Probléme), Samba Sem Fronteiras, Fábio Mesquita, Summer Of Hate e MaZela.
O festival termina no sábado ao som de GANSO, Filipe Karlsson, um DJ set de Alex D’Alva Teixeira (Dalva), Galeria Incerteza, O Marta, Rancho Folclórico de Mêda, Baleia Baleia Baleia e Vasco Completo. Numa recente entrevista a O INTERIOR, André Rebelo Pereira, da organização, a cargo da Associação Juvenil Mêda Mais, destacou como novidades a localização do palco principal, «que deixa de ser no recinto da Santa Cruz e passa para o centro da cidade», bem como a distância entre os três palcos «que ronda os 250/300 metros». Outra das novidades é haver um terceiro palco para «dar vida à música tradicional portuguesa com uma grande presença dos artistas locais na nossa programação». O responsável adiantou que este regresso do festival medense só foi possível porque «um conjunto de vontades se alinharam», entre elas a política. «Houve novamente alguma vontade política para que as coisas acontecessem e da parte da associação sentimos essa abertura em voltar a fazê-lo autonomamente. Algo que no anterior executivo municipal da Mêda não tinha sido possível», afirmou, referindo que o orçamento do Mêda + ronda os 60 mil euros.
O festival Mêda + é organizado desde 2010 pela Associação Juvenil Mêda Mais, tendo acolhido desde então músicos e bandas nacionais como B Fachada, Capitão Fausto, Samuel Úria, Valter Lobo, Stone Dead, Fonzie, Filipe Sambado, Linda Martini, entre muitos outros.
Bateu Matou, Ganso e Filipe Karlsson no regresso do festival Mêda+
