A tão esperada subida à Torre, que pode ajudar a definir o grande vencedor da 66ª edição da Volta a Portugal EDP em Bicicleta, tem lugar amanhã. Já hoje, Gouveia volta a ser palco da chegada do pelotão que sairá de São João da Madeira, numa etapa com 152,2 quilómetros. Amanhã segue-se então a oitava etapa que ligará o Fundão ao ponto mais alto do continente, onde a novidade deste ano reside no facto dos ciclistas começarem a subir por S. Romão e Manteigas, não passando pela Covilhã. Esta é considerada a “etapa-chave” da Volta que poderá não decidir o vencedor, mas que irá claramente indicar quem ficará fora da corrida na sucessão a Nuno Ribeiro. Serão 143 quilómetros e 400 metros quase sempre a subir. Partindo do Fundão e pouco depois da primeira meta volante do dia, em Unhais da Serra, inicia-se a subida para a primeira contagem de Montanha da etapa, de terceira categoria, em Trigais, ao quilómetro 41. Em Loriga (Seia) começa nova contagem de terceira categoria, ao quilómetro 64,2. Depois da descida para S. Romão, o pelotão atacará a subida da serra na direcção da Lagoa Comprida, que coincide com uma contagem de primeira categoria. No Sabugueiro está instalada a segunda meta volante da etapa, dirigindo-se os corredores para as Penhas Douradas e Manteigas, local da última meta volante, e aqui começa a ascensão para a Torre, via Piornos, naquela que será a estreia de uma contagem de categoria especial na Volta a Portugal EDP. Depois de ter passado pelas Termas de Monfortinho (Idanha-a-Nova) e Castelo Branco, a caravana completa assim quatro dias na região da Beira Interior. Quando faltarem apenas dois dias para o final, os ciclistas seguem para o litoral com a etapa Figueira da Foz-Alcobaça (147,2). A Volta termina com o contra-relógio individual Sintra-Sintra (31,3).
