Este encontro era muito importante para as hostes de Figueira, visto que a equipa da casa, à semelhança do Sabugal, ainda não tinha conseguido nenhuma vitória na prova.
O Figueirense entrou muito ambicioso no jogo e logo aos dois minutos conseguiu inaugurar o marcador, após uma desatenção na área, com Puskas, bem colocado, a não se fazer rogado e a marcar. As duas formações estudaram-se mutuamente nos minutos seguintes até que aos 21’, num rapidíssimo contra-ataque do Sabugal, a bola foi cruzada para a área e, após vários ressaltos, Faneca tentou aliviar, mas o esférico embateu em Jorgito e traiu Cobra. Estava restabelecida a igualdade no marcador. Pouco depois, registou-se um lance confuso na área do Sabugal com o árbitro a assinalar prontamente grande penalidade. Contudo, chamado a converter, Faneca proporcionou uma grande defesa a Fred. A equipa da casa estava melhor nesta fase e chegou ao 2-1 por Paulo Jacinto, que surgiu na área a encher o pé.
O Figueirense tinha o jogo controlado e contava ir para intervalo a vencer. No entanto, ao “cair do pano” do primeiro tempo, Paulo Alves surgiu isolado frente a Cobra e rematou para restabelecer a igualdade. Na segunda parte, os locais entraram determinados a resolver a partida o quanto antes e assim foi. Logo na primeira jogada dos figueirenses, Faneca recebeu um cruzamento com conta, peso e medida e, de cabeça, fez o 3-2, redimindo-se do falhanço no lance do penálti. Volvidos seis minutos, Celso entrou na área, fintou dois adversários e rematou colocado para estabelecer o resultado em 4-2. Os homens do Sabugal ainda tentaram diminuir a desvantagem, mas tanto Cobra como a sua defensiva estiveram em bom plano e conseguiram resolver todas as tentativas criadas. Trabalho satisfatório da equipa de arbitragem.
Miguel Machado