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Vitória feliz e justa do Ginásio Figueirense

“Lanterna vermelha” derrotou Foz Côa por 3-1 e está a apenas um ponto do seu adversário

Ginásio Figueirense e Foz Côa, dois históricos do futebol distrital da Guarda que este ano estão em posição aflitiva, encontraram-se no último domingo numa tarde de tempo instável e com muito frio e vento. Venceu a equipa da casa que, ainda assim, continua na última posição, embora tenha encurtado para um ponto a diferença que a separa do vizinho e do Paços da Serra.

As iniciativas atacantes repartiram-se na primeira parte até aos 25’, mas sem resultados práticos, até que no minuto seguinte o Foz Côa adiantou-se no marcador. Após um excelente passe de Bruno Coutinho, Mélita isolou-se e fez o que lhe competia só com Sapata pela frente fez, inaugurando o marcador. Volvidos poucos minutos, o Ginásio Figueirense chegou à igualdade na transformação de uma grande penalidade, convertida por Miguel Trigo, a castigar uma falta cometida por Sérgio Carvalho. Na segunda parte, os locais entraram mais pressionantes e acabaram por consumar a viragem no resultado aos 52’, através da marcação de um livre direto cobrado por Tiago Damasceno em que o vento pareceu trair o guarda-redes fozcoense Zézé.

A partir daí, o Foz Côa começou a pressionar mais o último reduto do Ginásio, que foi segurando o resultado sem, no entanto, descurar o contra-ataque. Foi numa dessas jogadas, aos 84’, que Silva fez o golo que ditou o resultado deste encontro. Já na parte final do jogo o Foz Côa poderia ter reduzido a diferença se Maio não tivesse falhado a conversão de uma grande penalidade, a castigar falta cometida por Adegas, e se Sapata não tivesse efetuado várias defesas de bom nível já nos últimos instantes da partida. Em conclusão, a vitória do Figueirense é justa, já que a equipa da casa foi eficaz nas oportunidades de golo e tirou partido de um Foz Côa desfalcado, com muitos azares e também muito trapalhão, quer a defender, quer a atacar.

Num jogo que foi fácil de dirigir, o árbitro Óscar Andrade fez valer a sua experiência e controlou sempre o encontro. Tecnicamente não comprometeu e manteve o mesmo critério nos dois penáltis, tendo sido justo e coerente em termos disciplinares. Os seus assistentes não comprometeram.

Daniel Soares

A equipa da casa foi eficaz nas oportunidades de golo que criou

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