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Vitória difícil do Manteigas

Serranos derrotaram Foz Côa por 2-1 num jogo bastante equilibrado

O Manteigas recebeu e venceu o Foz Côa por duas bolas a uma. Curiosamente são duas equipas apuradas para as meias-finais da Taça de Honra, ocupando posições tranquilas na tabela classificativa.

O jogo começou com emotividade e a ser bem disputado. Logo aos 2 , David Graça rematou ao lado da baliza contrária. O Foz Côa equilibrou e os lances de perigo foram-se sucedendo junto das duas áreas. O jogo era agradável de seguir e aos 6 e 14 , os visitantes criaram muito perigo por intermédio de Rafa e Marinho, respectivamente. Deste modo, o golo adivinhava-se para uma ou outra equipa, mas foram os homens da casa que inauguraram o marcador. Aos 25 , Nuno Serra apontou um canto e Mário Carvalho, todo no ar, fez um excelente golo de cabeça de forma acrobática. O desafio continuou emotivo, até porque os visitantes procuraram o empate, tendo tido a oportunidade de o conseguir aos 35 na marcação de uma grande penalidade. No entanto, Marinho permitiu a defesa de Sérgio Nogueira. Apesar do penalti falhado, o Foz Côa não baixou os braços, apesar dos lances de maior perigo terem pertencido aos locais até ao intervalo. É que João Biló e Nuno Serra quase ampliaram o marcador para os manteiguenses.

O segundo tempo começou com três boas jogadas dos homens da casa. Primeiro, num cruzamento/remate de Nuno Serra, que enviou a bola à barra e depois, Marcelo e Edgar, em duas ocasiões, apareceram isolados, mas não conseguiram desfeitear Valter. Contudo, a segunda parte defraudou as expectativas iniciais. O jogo foi mais fraco que na primeira parte e a emoção só voltou no final da partida. Aos 85 , Lúcio, que entrou no decorrer da segunda parte, fez um chapéu a Sérgio Nogueira, restabelecendo a igualdade. No entanto, os manteiguenses procuraram a vitória e conseguiram-na aos 89 . Cruzamento de Tota do lado direito, passe de Nuno Serra para Vítor, que rematou forte, de pouco valendo a defesa de Valter a tirar a bola já dentro da baliza. O árbitro deu oito minutos de compensações, mas o resultado não mais se alterou. Numa análise geral, pode dizer-se que o jogo foi agradável de seguir e com emoção até ao apito final. Destaque para os locais, que apresentaram nove titulares naturais de Manteigas. O trio de arbitragem foi a pior das três equipas, realizando uma má prestação. Exagerou na amostragem de cartões e parou demasiadamente o jogo.

José Luís Costa

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