A jogar perante o seu público, o Arcozelo da Serra conseguiu travar o Vila Cortês do Mondego, a “equipa-sensação” do Distrital da Guarda até ao momento. A formação do concelho de Gouveia bateu o colectivo orientado por Carlos Ascensão com um golo solitário.
Os visitantes criaram a primeira oportunidade do jogo quando apenas estavam disputados sete minutos, por intermédio de Futre, mas o avançado viu o seu remate desviado por um defesa arcozelense. Logo de seguida, João Veiga atirou forte, mas sem a melhor direcção. A partir daqui, a turma da casa equilibrou a contenda e chegou mesmo ao golo, que viria a ser o único do encontro, aos 28 . Tavares assistiu de forma perfeita Paulo Mota, que fez um belo “chapéu” a Paulo Araújo. Volvidos cinco minutos, David poderia ter feito o segundo. Quanto à turma visitante, perto do intervalo, criou duas boas situações, só que Futre rematou ao lado e Vítor Hugo, de livre, forçou o guardião Fernando a uma boa defesa.
Na segunda metade a qualidade de desafio decaiu, mas as jogadas de perigo aumentaram. Primeiro foi Paulo Mota quem esteve perto de bisar. Aos 51 , os visitantes pediram penalti na sequência de uma jogada entre Fernando e Tó Mané. À passagem do minuto 70, o mesmo jogador tentou bater o guarda-redes contrário, só que o remate saiu por cima. Aos 83’ foi a vez do goleador Rui Ascensão rematar com perigo, mas também sem a melhor direcção. Cinco minutos depois, Tavares, de livre, forçou Paulo Araújo a uma boa defesa. Já em tempo de descontos, Xano chegou a introduzir a bola na baliza do Arcozelo, mas o árbitro assistente já tinha a bandeira levantada e o lance foi invalidado. O trio de arbitragem viu o seu trabalho complicar-se na segunda parte, com algumas falhas. No entanto, teve razão nalgumas das decisões mais contestadas pelo público.
