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Vila Cortês goleia e segue na frente

Equipa de Rui Nascimento bateu o Pinhelenses e reparte o primeiro lugar com o Manteigas, mas com vantagem na diferença de golos

Depois de protagonizar a surpresa da primeira jornada ao vencer na Mêda, o Vila Cortês do Mondego voltou a mostrar no domingo que está em boa forma e goleou o Pinhelenses em casa por 5-0.

O desafio começou equilibrado e até foram os visitantes os primeiros a criar perigo, com um remate de Emanuel de fora da área que saiu ligeiramente por cima. A equipa da casa respondeu aos 10’ por Ruben, que lançou um primeiro aviso atirando à figura de Nuno depois de uma boa jogada de Xano pela esquerda. Dois minutos depois, o mesmo jogador não perdoou e inaugurou o marcador, com um remate colocado à entrada da área. O golo moralizou os locais, que passaram a dominar a partida. Aos 15’, Rui rematou ao lado após uma boa iniciativa individual e pouco depois voltou a visar com perigo a baliza adversária, mas a bola saiu por cima. Aos 22’, o mesmo jogador caiu dentro da área e pediu-se penálti, só que o árbitro entendeu que a infração aconteceu fora da área e assinalou livre.

O Pinhelenses só voltou a rematar à baliza à passagem da meia-hora, por Márcio, mas sem grande perigo. Do outro lado, Rui esteve novamente em evidência e rematou forte a meia altura, mas ao lado. À beira do intervalo, o Vila Cortês ampliou a vantagem. Na sequência de um livre, Rui recebeu a bola na área de costas para a baliza, virou-se e atirou forte, surpreendendo Nuno.

Os primeiros minutos da segunda parte foram de fraca qualidade, com os locais a abrandarem o ritmo e os visitantes a não revelarem argumentos para chegar com perigo à área contrária. Com poucas opções no banco, José Henriques fez entrar Tomás e Roberto II, os únicos jogadores de campo à sua disposição, mas foi o Vila Cortês a chegar ao terceiro golo, acabando definitivamente com o jogo. Num canto, Xano saltou à vontade e bateu Nuno com um cabeceamento certeiro.

A partir daqui, o encontro tornou-se cinzento, animando apenas quando os locais imprimiam alguma velocidade ao ataque, como aconteceu aos 62’, com Xano a aparecer solto e a rematar forte para uma defesa apertada do guardião visitante. O Pinhelenses incomodou Necas por uma única vez na segunda parte, quando Emanuel cabeceou em jeito depois de um livre de Bessa e obrigou o guarda-redes local à defesa da tarde. Do outro lado, a eficácia continuava a ser a nota dominante. Aos 73’, Xano voltou a aproveitar as veleidades da defensiva pinhelense e, de forma acrobática, fez o 4-0. Aos 84’, João Santos aumentou o marcador para 5-0, com um cruzamento-remate que apanhou Nuno desprevenido. O resultado final acaba por ser algo exagerado, mas espelha o que se passou em campo: um Vila Cortês forte nas transições e eficaz na hora de finalizar, e um Pinhelenses fraco tanto a defender como a atacar. O trio de arbitragem realizou um trabalho regular, mas que fica marcado pelo lance na área visitante aos 22’, em que parece ter ficado por marcar uma grande penalidade.

Fábio Gomes Rui, aqui vigiado por Barbosa, foi um dos melhores em campo

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