O presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho, na Covilhã, demorou seis meses para se aperceber que o argumento de ilegalidade na instalação dos órgãos não o ia levar a parte nenhuma. É pena que só agora tenha chegado a essa conclusão. Depois de um longo “braço de ferro” com a oposição (PS e CDU) – que detém a maioria na Assembleia de Freguesia – os residentes ainda poderiam acreditar que a lei lhe dava razão. Pelos vistos, tal não aconteceu. Caso contrário, não teria acedido ao acordo de uma junta tripartida. Resta perguntar se o consenso foi para não deixar a Junta parada muito mais tempo ou se teve medo de ser demitido pela oposição.