Pinhelenses e Aguiar da Beira defrontaram-se numa tarde muito cinzenta e num terreno de jogo em condições menos boas devido às chuvas que assolaram a região. Apesar disso, as equipas procuraram deliciar os adeptos com jogadas de qualidade, tendo a sorte estado do lado dos visitantes.
A fase inicial teve muita intensidade com as equipas a entregarem-se de corpo e alma à partida e a lutarem pela posse de bola. Na primeira oportunidade do jogo, Puskas tentou a sua sorte mas Patrício, atento, resolveu. A resposta surgiu aos 20’, com Vítor Hugo, sempre voluntarioso, a emendar a rasar a baliza de Buffon. As equipas tinham a preocupação de protagonizar lances de qualidade e num deles Ali solicitou Biffa que rematou a rasar a baliza dos aguiarenses. As situações de perigo iam surgindo mas a finalização não foi a mais afinada. Na segunda parte, a equipa de Nuno Sena abriu o ativo aos 49’. Celso assistiu Gabriel que, de meia distância, fez um grande golo com a bola a entrar no canto superior esquerdo da baliza de Buffon.
A reação dos locais foi imediata. Imprimindo mais velocidade, Ali, sempre muito possante na zona central, fez as despesas do jogo. Emanuel tentou a sua sorte de meia distância e a resposta foi uma defesa em grande estilo de Patrício. Os Pinhelenses rondavam a redes do Aguiar da Beira e o seu guarda-redes teve, aos 61’, evitou novamente a igualdade com mais um bela intervenção a remate de Ali. Os visitantes tentavam segurar a vantagem e, com a entrada de Ricardo Possidónio, procuravam segurar o jogo e sair rápido para o ataque, mas aos 80’ o jovem avançado recebeu ordem de expulsão. Parece-nos que o juiz exagerou neste lance, pois apenas devia ter mostrado o amarelo. Pouco depois foi João Pedro que tentou a sua sorte mas a bola rasou a baliza dos visitantes.
Triunfo difícil dos aguiarenses numa partida de grande entrega das duas equipas e nenhuma merecia a derrota. O árbitro Hugo Geraldes teve um trabalho complicado, pois esteve algo exagerado no capítulo disciplinar e razoável no restante.
António Pacheco