P – Que projetos tem a nova direção da Associação de Voleibol da Guarda para concretizar?
R – A nova direção vai continuar a desenvolver o trabalho realizado pela anterior, contribuindo para o desenvolvimento do voleibol no distrito e área de influência desta Associação, que abrange os distritos da Guarda e Castelo Branco. O principal projeto que vamos continuar a dinamizar será o Gira Volei, aumentando o número de inscrições neste excelente projeto da Federação Portuguesa de Voleibol e tentar atingir os 2.000 praticantes.
P – Quais são os restantes elementos da direção?
R – Procurámos reunir nos órgãos sociais pessoas que gostam e estão a trabalhar muito bem na modalidade. Além de mim, responsável pelo Gira Volei e pelas equipas de voleibol do desporto escolar da Escola Carolina Beatriz Ângelo, a direção é constituída pelo professor João Barbosa, responsável pelo Gira Volei e pelas equipas de voleibol do desporto escolar da Escola Secundária da Sé e Básica de S. Miguel; pelo professor Rogério Quelhas, responsável pelo Gira Volei e pelas equipas de voleibol do desporto escolar da Escola Regional Dr. José Dinis da Fonseca (Outeiro de S. Miguel); pelo professor Edgar Saraiva, responsável pelo Gira Volei na Câmara de Vila Velha de Ródão; por Nuno Miguel Caetano, presidente do Sena Clube de Seia; Cristina Veses, candidata à presidência da direção do Atlético Clube da Guarda; e Bruno Augusto, membro da direção do Núcleo de Voleibol Estudantes da Covilhã. A Assembleia Geral é presidida por Mário Sucena, membro da direção da Federação Portuguesa de Voleibol, sendo coadjuvado pela professora Ana Saraiva Cruz, dinamizadora do Gira Volei no Agrupamento de Escolas de Afonso de Albuquerque, e o professor Luís Osório, responsável pelo Gira Volei e pelas equipas de voleibol do desporto escolar da Escola Básica de Vila Franca das Naves. O Conselho Fiscal é constituído por Sequeira Mendes, entusiasta da modalidade, pela professora Elisabete Pereira, antiga jogadora de voleibol, e Vasco Lucas, praticante e árbitro de voleibol. Não fazendo parte dos órgãos sociais, mas desempenhando um papel muito importante, temos o técnico Jorge Florêncio a trabalhar a tempo inteiro nesta associação.
P – Como está o Voleibol no distrito guardense?
R – O voleibol está num período de crescimento. Nos últimos anos o número de atletas tem aumentado nos escalões de formação. Os dois principais responsáveis por este crescimento são o Gira Volei e o Desporto Escolar, focos que continuaremos a apoiar e a incentivar. Infelizmente a passagem para as equipas federadas não tem sido fácil, existindo apenas no distrito dois clubes a participar nos campeonatos da Federação Portuguesa de Voleibol.
P – Qual é a sua estratégia para fomentar a prática do voleibol no distrito?
R – A estratégia desta direção passa por continuarmos a dinamizar na sua área de responsabilidade através do apoio aos clubes com atividade e/ou equipas a participarem nas competições da Federação Portuguesa de Voleibol (FPV); apoio aos Centros Gira Volei inscritos por esta associação; apoio aos Clubes do Desporto Escolar com grupos-equipa de voleibol e à Coordenação Local do Desporto Escolar – Guarda. Tencionamos também organizar competições da FPV (federado, Gira Volei, ar livre, voleibol sentado, entre outros) na nossa área de responsabilidade, dinamizar formações para treinadores, árbitros e professores e realizar torneios de dinamização da modalidade (praia, relva, escolares, antigos praticantes, entre outros), finais nacionais de competições da Federação e jogos de preparação ou oficiais das seleções nacionais.
P – Acha viável a Guarda ter uma equipa nos nacionais? Como?
R – A Guarda tem uma equipa nos nacionais! Como? Com muito empenho e esforço dos responsáveis atuais pelo Atlético Clube da Guarda. Na realidade a equipa juvenil masculina do Atlético Clube da Guarda está a participar na série B do campeonato regional da Associação de Voleibol do Porto, o que, devido às equipas envolvidas (Castelo da Maia, Gondomar, Esmoriz, Frei Gil, V.C. Viana e S. Mamede), é praticamente uma competição nacional. São equipas de enorme valor e com muita tradição no voleibol português, o que torna muito difícil o acesso da recém-criada equipa da Guarda ao Nacional. A participação de uma equipa da Guarda numa fase nacional só seria possível se existissem na região mais equipas do mesmo escalão que permitisse, à Associação de Voleibol da Guarda, organizar uma competição regional. Desta forma, com equipas mais equilibradas, seria possível haver uma representante da Guarda, ou do distrito, nos nacionais. Enquanto isso não acontecer, as equipas que heroicamente vão aparecendo têm de enfrentar uma enorme batalha contra outras muito mais experientes e com condições facilitadas de evolução por estarem próximas umas das outras, o que lhes permite aumentar a experiência competitiva a custos reduzidos.
Perfil:
Presidente da Associação de Voleibol da Guarda
Idade: 42 anos
Naturalidade: Guarda
Profissão: Professor de Educação Física na Escola Carolina Beatriz Ângelo (Guarda)
Currículo: Praticante de voleibol desde 1982. Atualmente participa em competições federadas de voleibol, no Gira Volei, escalão de mais de 23 anos. Conquistou 7 títulos de campeão regional nos escalões de formação (infantis, iniciados, juvenis e juniores), 2 títulos de campeão regional de seniores, 21 títulos de voleibol de praia e 3 títulos de Campão Nacional de Gira +, no escalão de +23 anos. Treinador de voleibol grau II desde 1997, tendo treinado o Leixões S.C, o Castelo da Maia GC, o NV Estudantes e o Guarda Unida Desportiva. Treinador no Desporto Escolar desde 1998, conquistou 11 títulos distritais e 2 títulos regionais. Monitor de Gira Volei desde 2001 tendo obtido, no Centro Gira Volei da Sequeira/CBA, 43 títulos regionais e 13 títulos nacionais. Árbitro de voleibol desde 2012. Membro da Associação de Voleibol da Guarda desde 2004 e presidente da mesma desde 26 novembro 2016.
Livro preferido: “Vontade de ferro”
Filme preferido: “Rocky”
Hobbies: Praticar desporto, em particular, triatlo