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Uma conquista espacial para sobreviver na Terra…

mitocôndrias e quasares

Com a chegada do Natal já começam a proliferar um pouco por todas as janelas e varandas os Pais Natal alpinistas. Este produto trazido até nós pela comunidade chinesa, proprietária de inúmeras lojas pelo pais, mostra até que ponto ter visão estratégica é sinal de sucesso empresarial.

Antes da chegada desta comunidade estrangeira a Portugal esperávamos ansiosos que as nossas meias fossem invadidas por presentes trazidos por um senhor gordo que nos entrava pela chaminé. Continuamos à espera desse mesmo senhor gordo, só que agora pode entrar por qualquer zona da nossa casa!

Serve isto para dizer que a visão estratégica, mais além do horizonte que a maioria dos indivíduos consegue ver, distingue um bom negócio de um negócio excepcional.

Esta ideia serve de ponto de partida para perceber o porquê do programa espacial chinês. A China quer participar na corrida pelas potenciais matérias primas existentes no espaço. O programa espacial deste país prevê, para além dos fins geopolíticos e militares, também a investigação de possíveis fontes de energia do futuro.

A Lua na sua composição química terá o elemento químico hélio-3 considerado, por muitos especialistas, como uma nova fonte de energia. A quantidade deste isótopo do hélio presente no satélite natural da Terra produziria energia suficiente para alimentar a Terra por mais de 10 000 anos.

Os Isótopos são átomos de um elemento químico cujos núcleos têm o mesmo número atómico, mas diferente número de massa. A palavra isótopo, que significa no mesmo sítio, está relacionado com o facto de os isótopos se situarem na mesma posição na tabela periódica. O número atómico corresponde ao número de protões num átomo. Por esse motivo, os isótopos de um certo elemento contêm o mesmo número de protões. A diferença nos pesos atómicos resulta de diferenças no número de neutrões nos núcleos atómicos.

Na nomenclatura científica, os isótopos são designados pelo nome do elemento seguido por um hífen e pelo número de massa. (ex: ferro-57, urânio-238, hélio-3).

O hélio-3, um isótopo escasso na Terra, é um dos elementos químicos com os quais se poderia obter energia através da fusão nuclear.

Estas novas centrais energéticas podem acalmar um pouco acrescente a procura de novas fontes de energia de uma forma quase limpa e com uma baixa produção de resíduos radioactivos, e coloca a China como um dos principais fornecedores de energia para o planeta, com visão estratégica para dominar o mercado energético.

Por: António Costa

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