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Uma aventura no litoral

Passeio de fim de ano escolar dos professores e funcionários da Escola Profissional de Trancoso leva-os para a outra margem de Portugal.

Oito horas da manhã, professores e funcionários da Escola profissional de Trancoso, ao contrário do que é habitual, dirigem-se, não à escola mas ao autocarro para empreenderem um passeio reconfortante e tonificante neste final de ano.

Já começa a ser tradição esta actividade na EPT, vista como uma forma de estreitar relações inter-pessoais entre os vários grupos de trabalho e os vários órgãos desta instituição educacional.

Afinal, todos temos de aprender para estarmos capacitados a ensinar, dentro ou fora da sala de aulas, por isso, é sempre uma mais valia abrirmos os olhos e os ouvidos para a nossa riqueza cultural.

Por isso, este ano, o destino escolhido foi o nosso magnífico litoral: Caldas da Rainha e a vila de Óbidos.

Todos pudemos apreciar a singularidade desta cidade que nasceu e cresceu em torno do primeiro hospital termal do mundo, mandado edificar pela rainha D. Leonor em 1485. Esta simpática cidade recebeu, de forma acolhedora, este grupo de turistas trancosences (à boa maneira portuguesa), abrindo-lhes o apetite, de comer ou de comprar, com as iguarias tradicionais da região ou com o artesanato local, tornado famoso por Rafael Bordalo Pinheiro, autor do conhecido “Zé Povinho”.

Óbidos, castro Celtibero

A curiosidade leva ao conhecimento e, nesta linha, o grupo ficou a saber que a vila de Óbidos pertenceu ao pentágono defensivo (dos cinco castelos), do centro do reino, idealizado pelos Templários; e que esta vila fora oferecida pelo rei D. Dinis a sua esposa, a rainha D. Isabel, como prenda de casamento! … Mas, apesar de tudo, não há que ter inveja, pois, foi o cenário da vila medieval de Trancoso que a realeza escolheu para celebrar as suas bodas!

Concluída a visita ao património local, ainda houve tempo para aquecer o corpo e a alma com o degustar da famosa ginjinha de Óbidos.

E, estando tão perto da costa marítima, não pudemos deixar de molhar o pé nas águas da Foz do Arelho e embevecer-nos com a imensidão do oceano Atlântico, cujas ondas vigorosas e repletas da energia positiva contagiaram todos os observadores atentos a esta beleza natural.

Porém, nada dura para sempre, e, como o bom filho que a casa torna, o regresso a Trancoso permitiu fazer o ponto da situação da visita e a troca de ideias acerca do nosso património e da nossa cultura. Agora, podemos desfrutar de um leque mais abrangente de conhecimentos que, a qualquer momento, poderá ser posto ao serviço da nossa comunidade escolar.

Mª José Valverde

Uma aventura no litoral

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