Três dias de música repartida por dois palcos é assim o Mêda +, que começa hoje naquela cidade do distrito da Guarda. Organizado pela Associação Juvenil Mêda +, com o apoio da autarquia, o festival de verão mais antigo da região acontece pelo nono ano consecutivo e volta também a ter entrada livre e campismo gratuito.
Como sempre, o evento é totalmente dedicado às bandas portuguesas com quinze concertos agendados para o parque municipal (durante a tarde), pensados para todas as idades, e para o recinto da Santa Cruz (noite). No primeiro dia cabe a Príncipe e Mathilda abrirem as hostilidades musicais no palco do parque e darem o pontapé de saída para a nona edição do Mêda +. À noite vão atuar os Stone Dead, Galgo e Moullinex. O cartaz de amanhã inclui Filipe Sambado e os Primeira Dama no parque municipal, seguidos de Samuel Úria, Sean Riley e Fugly no recinto da Santa Cruz para aquela que é considerada a noite principal do festival. No sábado os festivaleiros vão despedir-se da Mêda ao som de Valter Lobo e Monday no palco do parque, enquanto B Fachada, You Can’t Win, Charlie Brown e Cave Story encerram o evento na Santa Cruz.
Segundo os promotores, o cartaz deste ano é «um dos mais ambiciosos de toda a história do festival». O Mêda + tem um orçamento de cerca de 50 mil euros, suportado por receitas próprias e apoios da autarquia e de patrocinadores locais. Tal como nos anos anteriores, será possível utilizar o complexo de piscinas municipais durante todos os dias do festival. Em 2017 passaram pela cidade os Quinta-Feira 12, Trêsporcento, Best Youth, We Bless This Mess, Surma e Gobi Bear, entre outros nomes.