A 21ª edição do Cine Eco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, a realizar em Seia entre 10 e 17 de outubro, vai incluir, pela primeira vez, uma sessão com 25 filmes produzidos por alunos de escolas de todo o país e que está agendada para a véspera da abertura oficial.
Durante o Cine Eco, cujas sessões decorrem na Casa Municipal da Cultura e no Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE), serão exibidos cerca de 80 filmes, de 20 países, repartidos por várias secções competitivas, onde se inclui longas e curtas-metragens internacionais, séries e documentários de televisão, longas e curtas-metragens da lusofonia e do panorama regional. Este ano, a programação é inspirada na encíclica papal sobre as alterações climáticas e o ambiente. Na competição internacional destacam-se filmes como “Todo o Tempo do Mundo” (Suzanne Crocker, Canadá), “Ao Contrário” (Anne Closset, Bélgica), “Gelo Negro” (Maarten van Rouveroy van Nieuwaal, Holanda/Rússia), “Planetário” (Guy Reid, Reino Unido/EUA) e “MaldiMare” (Matteo Bastianelli, Itália). O filme oficial de abertura da competição é “A Hora do Lobo”, do realizador francês Jean-Jacques Annaud, enquanto “Muros e o Tigre”, de Sushma Kallam (Índia), será exibido no encerramento.
O Cine Eco acontece anualmente em outubro, de forma ininterrupta, desde 1995, por iniciativa da Câmara de Seia. A organização lembra que se trata do único festival de cinema em Portugal dedicado à temática ambiental, que «já ganhou grande prestígio internacional», refere o seu diretor Mário Jorge Branquinho. Durante sete dias há cinema, conferências, concertos, “workshops” e exposições.