Numa tarde com o sol a aquecer o ambiente, Guarda Unida Desportiva e Pala rubricaram exibições pouco esclarecidas e arriscaram pouco numa partida em que também imperou o equilíbrio. Acabou por vencer o Pala, mas foi um triunfo que soube a pouco, pois foi a equipa da casa que assegurou a presença na final da Taça da IIª Divisão da Associação de Futebol da Guarda.
Na fase inicial, as formações esforçaram-se por conseguir marcar, mas a luta pela posse de bola era intensa, o que fez com que as oportunidades de golo não fossem muitas. Aos 4’, Stef obrigou Ivan a defesa apertada. Depois assistiu-se a muita bola jogada no centro do terreno e somente aos 26’ o Pala criou perigo por Fábio, que, de livre, forçou Hugo a defesa complicada. A partir daqui foram os visitantes que criaram perigo, mas a pontaria não era a melhor e Hugo também estava atento.
Após o reatamento, o equilíbrio manteve-se e apenas as bolas paradas traziam perigo para as redes das balizas. Aos 53’, Neves testou a atenção de Ivan e, pouco depois, após um cruzamento para a área, Zézito voltou a criar perigo para os locais. Aos 69’, houve falta numa disputa de bola à entrada da área do Guarda Unida, junto ao vértice, com o árbitro a assinalar grande penalidade. Em nosso entender, a falta iniciou-se fora de área, logo deveria ter sido assinalado um livre para o Pala. O árbitro decidiu-se pelo penálti que Delfim converteu em golo. Até ao final foram poucos os lances de perigo e, após os 90’, a festa foi dos guardenses que seguem para a final desta competição onde vão defrontar o Estrela de Almeida, vencedor da outra meia-final. A arbitragem, que estava a ser excelente, ficou manchada pelo lance da grande penalidade.
António Pacheco