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Tribunal da Guarda recusou acusação contra João e Marília Raimundo

Segundo o “Público”, juíza terá invocado insuficiência de inquérito e erros processuais

João Raimundo não comenta o facto do processo em que era acusado pelo Ministério Público (MP) do Tribunal Judicial de Coimbra de quatro crimes de peculato, dois de falsificação de documento, um de coacção grave e um de coacção ter voltado à fase de inquérito. De acordo com o jornal “Público” da passada quinta-feira, a juíza do Tribunal da Guarda não terá aceite a acusação, invocando insuficiência de inquérito e erros processuais.

Confrontado com esta decisão, o ex-presidente do Instituto Politécnico da Guarda recusou fazer comentários, alegando que «nunca» se pronunciou sobre decisões dos tribunais. «É um órgão de soberania, isento, e eu acredito na justiça», disse, reiterando que não cometeu «qualquer irregularidade» e que as acusações que lhe são imputadas «é tudo falso». Recorde-se que no início deste mês, o Jornal de Notícias noticiou que João Raimundo tinha sido constituído arguido. Logo na altura, o ex-presidente da Associação de Beneficiência Augusto Gil refutou todas as acusações, afirmando já estar «habituado a estas divagações. As acusações não são verdadeiras. São irreais e ridículas». Já a sua mulher, Marília Raimundo, também era acusada no mesmo processo de um crime de abuso de poder. De acordo com o diário, em causa está a gestão daquela Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) entre 1999 e 2003, investigada pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, na sequência de denúncias anónimas averiguadas pela Inspecção-Geral do Ministério do Trabalho e pela Polícia Judiciária.

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