Pinhel vai ser a capital do vinho durante o próximo fim-de-semana, com a realização da feira “Beira Interior – Vinhos e Sabores”, dedicada à promoção dos néctares da região e não só.
Uma parceria da autarquia local, em colaboração com a Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI), que vai reunir no Pavilhão Multiusos de Pinhel cerca de 50 expositores, dos quais 27 serão de vinhos e mais de 20 de outras áreas de negócio ligadas aos produtos autóctones, como o mel, os doces, o azeite, o pão e os enchidos. Os vinhos da Beira Interior estão em fase de expansão e atualmente existem já mais de 50 produtores e as certificações de vinhos têm aumentado 10 por cento ao ano. O certame pretende afirmar-se a nível nacional e ser uma alavanca não apenas para os vinhos da região, mas para todos os setores, influenciando a economia local. A organização apostou na divulgação e ao longo dos dois dias, para tornar a feira mais atrativa, vão decorrer seminários.
A abertura oficial está marcada para as 15 horas de sábado, mas logo pela manhã, às 9 horas, vai estar em debate “Vinhos da Beira Interior, Rumos e Desafios”. Às 16 horas, o enólogo da Companhia das Quintas fará uma prova comentada e às 18h30 será a vez de Agostinho Peixoto, da Espumanteria portuguesa. No domingo, a prova comentada de vinhos ficará a cargo do enólogo Nuno Galvão (15 horas), realizando-se durante a tarde duas provas comentadas de azeite (16 horas) e de mel. Ao longo dos dois dias haverá ainda sessões de “showcooking” e animação musical. A organização não avança com um número de visitantes esperados, mas acredita que será alcançada toda a região Centro.
Para o presidente da Câmara de Pinhel «já estava na hora de termos um certame dedicado aos vinhos da Beira Interior» e assim, «dar-lhes outra dinâmica». Na conferência de imprensa de apresentação da feira, Rui Ventura disse estar confiante na iniciativa, pois «estão reunidos todos os ingredientes para que seja um sucesso». O edil descartou ainda a ideia da atividade promover apenas Pinhel, mas «toda a região», salientando que é necessário «pensarmos num todo, onde está incluído Pinhel».