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Teatro universitário domina o palco na Covilhã

Onze espetáculos programados para a 15ª edição do ciclo organizado pelo Teatr’UBI e a ASTA, que começa esta noite

Sonhos, mistérios, ilusões e redes sociais sobem ao palco na 15ª edição do Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior, que tem início hoje e termina dia 27. Organizado pelo Teatr’UBI e pela Associação de Teatro e Outras Artes (ASTA), o evento decorre no Cine-Teatro da Covilhã por onde vão passar as 11 peças programadas.

Um “Son[h]o dor~mente” é o espetáculo que abre o ciclo, este noite, para contar uma história feita de sonhos e realidade. Esta co-produção do Teatr’UBI e da ASTA repete amanhã à noite. No sábado, o Grupo de Teatro da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa apresenta “2º Esquerdo”, uma trama onde o mistério assume o papel principal. Segue-se, no domingo, um clássico da dramaturgia contemporânea, intitulado “As criadas”, de Jean Genet, com produção do Grupo de Teatro Académico de Leiria. A próxima semana começa com “Centenas de Pássaros Impedem-te de Andar”, em que a dança flamenca e contemporânea se unem ao canto, para contar três histórias trágicas que inspiraram o escritor Gabriel García Lorca em “Bodas de Sangue”. Na terça e quarta-feira, a ASTA apresenta respetivamente “Passagem de Nível” e “Dia de Ilusão”, com encenação de Rui Pires.

Já o Centro de Difusão Cultural de Sintra “serve” uma “Sopa da Pedra”, no dia 24. Trata-se de uma peça «com muita animação e interação com o público», adianta a organização, na qual «dois frades aproveitam para relatar passagens divertidas da vida do seu mentor – Francisco de Assis». Da Aula de Dança da Universidade da Corunha (Espanha) chega “Rede na Rede”, uma criação que explora o mundo das redes sociais, como o Facebook, e que subirá ao palco na noite seguinte. O dia não terminará sem a atuação do Espaço de Dança da Universidade de Santiago de Compostela (Espanha) com “Empatia”. Do país vizinho chega ainda a peça “Leve”, que, no sábado, encherá o palco de atores da Aula de Teatro da Universidade Ourense, com o objetivo de apelar às «sensações do espectador». O ciclo encerra no dia 27 com “Marca’dor”, outra produção da ASTA e Teatr’UBI, encenada por Rui Pires, que se centra numa personagem “perdida”, partindo de textos da poetisa Florbela Espanca. Este ano, a iniciativa inclui aulas de dança contemporânea, abertas a todos os interessados, e uma feira de velharias e artigos usados, onde será possível encontrar «um pouco de tudo», desde roupas, sapatos, livros, até cd’s ou dvd’s.

O ciclo abre com a peça ”Son[h]o dor~mente” e termina com “Marca’dor”

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        Covilhã

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