Arranca amanhã, no Fundão, o Festival “Teatro Agosto”, promovido pela ESTE – Estação Teatral e a Associação GardunhaViva. Até dia 26, o evento privilegia a linguagem de encenação, o gesto, o movimento e a acção enquanto expressão autónoma. Para tal, a programação dá especial relevo a propostas ligadas ao teatro tradicional do ocidente.
«A ideia deste festival é propor um re-centrar da teatralidade no jogo da encenação, propondo a todas as companhias e projectos uma adaptação das suas propostas originais no intuito de tornar a comunicação mais essencial e directa», refere a organização. Os espanhóis Yllana têm honras de abertura, amanhã à noite, com a peça “Olimplaff” no auditório da Moagem – Cidade do Engenho e das Artes. Depois há um espectáculo de fado e teatro em “A toque de fado”. A programação inclui ainda “Monstros às escuras”, pela FC Produções Teatrais, de Filipe Crawford (sábado); “Hand made”, do mímico espanhol Carlos Martinez (domingo) e “O alienista”, pelo Grupo de Teatro Cães à Solta (terça). “Haja Idanha”, pelo Grupo de Teatro Ajitar (quarta-feira); “Monsieur Pipon”, do alemão Andreas Piper (dia 23); e “O Doido e a Morte”, do Centro Cultural Português do Mindelo de Cabo Verde (dia 24), são outras propostas. O festival termina com “O Grande Criador”, pela Companhia do Chapitô (25), e “O filho da Dona Anastácia”, da ESTE – Estação Teatral (26), dia 26). À excepção da primeira noite, todos os espectáculos estão em cena no Espaço GardunhaViva. Durante a mostra realiza-se um estágio de “commedia del’arte”, dirigido por Nuno Pino Custódio, na Moagem.
