O Estádio 3 de Maio, que tem sido talismã para a turma de Rui Nascimento, não tem dado sorte esta temporada, pois o Vila Cortês do Mondego ainda não venceu em casa e acabou mesmo derrotado no último domingo na receção ao Gouveia, numa tarde de jogadas emotivas para ambas as formações.
Os gouveenses entraram com um dispositivo tático destinado a baralhar os locais, mas foi o Vila Cortês que criou perigo num cabeceamento, após um livre, que obrigou Rui Neves a bela defesa. Os donos da casa tentavam organizar-se e colocar a bola perto da baliza gouveense, só que a finalização não aparecia. Deste modo, o Gouveia aproveitava para criar perigo. Aos 25’, o Vila Cortês esteve perto de marcar, com Nuno a acertar no poste e depois foi o guarda-redes gouveense que evitou o golo. A resposta dos visitantes surgiu quase sempre em contra-ataque, com Rebelo e Serginho a combinarem bem. Aos 41’, o Gouveia criou perigo, mas Magalhães emendou para a barra e Vítor concluiu por cima. Na segunda parte, os locais tentaram o golo por Nuno, que desviou para defesa de Rui Neves.
Na resposta, aos 49’, foi Cláudio Duarte que colocou na área para Magalhães abrir o ativo. A equipa da concelho da Guarda pressionou mais e tentou a sua sorte, mas o golo tardou. Pelo contrário, os gouveenses ampliaram a vantagem na sequência de um canto. Serginho colocou no segundo poste para Octávio cabecear certeiro. Os locais reagiram e, aos 76’, uma bola dividida na área ressaltou para Zé Tó que reduziu a desvantagem para 2-1. Até ao final, o Vila Cortês bem pressionou a defesa gouveense, mas sem efeito. A arbitragem mostrou muitos cartões e teve uma prestação mediana.
António Pacheco
