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“Tablets” substituem manuais escolares no Conservatório da Covilhã

Projeto-piloto no interior resulta de uma parceria entre a Porto Editora, a Samsung e a instituição de ensino

Os livros deram lugar aos “tablets” no Conservatório de Música da Covilhã, onde este ano letivo está a decorrer um projeto-piloto no primeiro ciclo do ensino básico. A iniciativa única no interior do país resulta de uma parceria entre a Porto Editora, a Samsung e a instituição covilhanense.

Para acompanhar a constante evolução do ensino e das novas metodologias, a escola aposta numa alteração do processo de ensino/aprendizagem, sem colocar totalmente de lado as competências desenvolvidas no ensino tradicional. Para tal, os “tablets”, adquiridos pelos encarregados de educação, substituíram os tradicionais manuais em formato papel e permitem a introdução de novas metodologias de ensino em contexto sala de aula. Segundo o professor Fernando Vasques, responsável pela implementação do projeto, «é necessário haver um ponto de equilíbrio entre o uso de tecnologias e outras ferramentas de caráter mais tradicional, para que se possa assegurar que todas as competências sejam desenvolvidas nesta faixa etária, de acordo com as orientações do Ministério da Educação».

Além disso, o recurso aos “tablets” facilita «a implementação de dinâmicas, proporcionado um ambiente pedagógico onde os alunos têm a possibilidade de resolver os exercícios em modo interativo, com o “feedback” da própria aplicação digital». O docente acrescenta que este contexto permite «um desenvolvimento contínuo da autonomia e motivação na procura do conhecimento e superação das dificuldades, desenvolvendo assim a resiliência dos alunos». Por outro lado, esta mudança do processo de ensino/aprendizagem teve reflexos na disposição da sala de aula, que foi «estruturada em modo colaborativo, em que o professor tem o papel de facilitador de ensino, estando os alunos organizados em pequenos grupos, trabalhando muitos vezes em equipa, uma competência tão necessária nos dias de hoje», refere o Conservatório em comunicado. Mas as alterações não se ficam por aqui, já que Fernando Vasques adianta que pretende introduzir novas metodologias de ensino, nomeadamente a Gamificação (com uso das plataformas Khan Academy; Escola Virtual; ClassDoj, Kahoot!, entre outras) e a Sala de Aula Invertida, em que o aluno aprende em casa através de vídeos/recursos escolhidos pelo professor, proporcionando uma posterior realização de exercícios/atividades complementares à aprendizagem.

«Com esta parceria entre o Conservatório de Música da Covilhã, a Porto Editora e a Samsung pretende-se promover o desenvolvimento novas competências para o cidadão do século XXI, entre as quais a criatividade, o pensamento crítico, a cidadania, a comunicação, o trabalhar colaborativamente e a construção do ser», sublinha a instituição de ensino.

Segundo o Conservatório, a inovação tecnológica permite a otimização da prática educativa

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