Criado em março deste ano, o projeto ”Sweet Castanea”, sediado na Mêda, está no mercado há cinco semanas e os seus responsáveis estão satisfeitos com o modo como os seus produtos feitos à base da castanha nacional se está a implementar em várias lojas espalhadas pelo país.
A empresa foi fundada por três sócios, sendo que a sócia gerente, Maria do Carmo Aleixo, é natural da Mêda, enquanto Eduardo Ferreira e Nuno Araújo não residem no distrito, mas «estão mais ligados à comercialização dos produtos no mercado norte litoral». Pedro Seixas, um dos mentores do projeto e marido da sócia gerente, explica que a ”Sweet Castanea” surgiu depois de um conjunto de amigos se ter interessado em «dar uma nova vida à castanha portuguesa», daí a marca ter como fundamento principal a produção e comercialização de um conjunto de produtos alimentares cuja matéria-prima principal é precisamente aquele fruto. O responsável diz tratar-se de um projeto «pioneiro» no país, uma vez que atualmente é «a única empresa em Portugal a dedicar-se a cem por cento à transformação» da castanha.
Apesar de ter tido início em março, a apresentação do projeto ao grande público ocorreu apenas a 7 de novembro na Feira da Castanha de Trancoso, seguindo-se a participação no Portugal Agro na FIL, a convite de um parceiro privado, a Sabores Altaneiros de Manteigas, que reconheceu «a originalidade do nosso projeto e a qualidade dos nossos produtos, bem como a imagem que foi desenvolvida em torno da marca». Foi a partir do Portugal Agro que a empresa iniciou a sua ação comercial «um pouco por todo o país» e o resultado está à vista, tendo já produtos à venda em lojas da Grande Lisboa, Porto, Coimbra, Braga e Covilhã.
A empresa teve a preocupação de combinar a castanha com outras matérias-primas portuguesas como a maçã Bravo de Esmolfe DOP, mel de rosmaninho, Vinho do Porto e alfarroba do Algarve. A ambição é desenvolver novos produtos, «com matérias-primas de reconhecida qualidade de diferentes regiões do país». De realçar que todos os produtos da “Sweet Castanea” são isentos de glúten. O objetivo da empresa «a curto prazo» passa por chegar a diferentes lojas gourmet do país, posteriormente, a internacionalização será o passo seguinte, nomeadamente em mercados como a França, Bélgica, Itália ou Espanha.