Não fosse um pequeno alpendre numa das extremidades do campo e a “molha” teria sido certamente maior, já para não falar do frio e de alguns adeptos que muito falam, mas pouco dizem, peritos em atrapalhar o nosso trabalho. Não estamos com isto a dizer que só acontece em Freixo de Numão, porque este é um panorama quase geral do distrito. Quanto ao jogo, o primeiro tempo foi claramente dominado pela equipa do Ginásio Figueirense, que entrou na partida decidido a surpreender o adversário, mas não conseguiu traduzir em golos as oportunidades criadas. A Mêda foi equilibrando a partida, pelo que os primeiros 45 minutos terminaram com um jogo mais nivelado, mas sem golos. A segunda metade iniciou-se praticamente com o primeiro golo da Mêda, um cruzamento com conta, peso e medida de João Paulo para Paulo João, que correspondeu com um golo de belo efeito.
A perder, a equipa do Ginásio foi à procura do prejuízo e começou a pressionar o último reduto dos homens da casa, mas foi a Mêda que voltou a marcar. Paulo João bisou, desta vez na marcação de uma grande penalidade sobre a qual não nos podemos pronunciar devido à distância a que nos encontrávamos. Em desvantagem por dois golos, os pupilos de Paulo Batista instalaram-se no meio campo contrário, mas sem resultados práticos. O golo não apareceu, umas vezes por falta de pontaria dos avançados, outras porque o guarda-redes Marcelino foi dando conta do recado. Contudo, a maioria das perdas aconteceu porque os homens do Ginásio teimaram em jogar nas zonas em que as poças de água não facilitavam. Apesar do Figueirense dominar, os locais fizeram do contra-ataque a sua arma secreta e o terceiro golo não esteve longe de acontecer. O “regressado” José Geraldes e seus pares passaram despercebidos e quando assim é tudo está bem.
Rui Geraldes/ Rádio Elmo
