Com uma exibição bastante pálida, o Sporting da Mêda fechou a primeira fase com uma derrota em Serzedelo que se começou a desenhar logo aos seis minutos, quando Pura, no entender do árbitro, travou um avançado local em falta dentro da área. Na transformação do castigo máximo, Maurício não perdoou, colocando o Serzedelo na frente do marcador.
De resto, nem mesmo com a vitória neste jogo os medenses iriam conseguir sair da zona de despromoção, o mesmo já não aconteceria com os locais que, em caso de vitória e de uma possível derrota do Rebordosa, o que não aconteceu, passariam a integrar a fase das subidas. Talvez por isso mesmo a entrada no Campo das Oliveiras fosse gratuita, o que levou muitos adeptos a apoiar a equipa local. O Sporting da Mêda, como já dissemos, fez uma exibição muito apagada e, aos 32’, Bruno Sousa escapou-se pela esquerda e rematou com o esférico a embater no poste esquerdo da baliza de Zé Luís antes de entrar e aumentar a contagem para os locais. De regresso para o segundo tempo, a Mêda pressionou mais, mas os homens de Marco Alves controlaram as operações e resultado poderia ser ainda mais dilatado não fosse o guarda-redes medense.
Artur Lobão ainda tentou dar a volta com algumas alterações, só que o sentido do jogo não se alterou e os três pontos ficaram na posse dos locais. Esta atuação do Sporting da Mêda foi das mais pobres que já lhe vimos fazer. No entanto, e reconhecendo o valor que a equipa possui individual e coletivamente, os homens de Artur Lobão, que passam à segunda fase com 14 pontos, têm muitas hipóteses de assegurar a permanência na IIIª Divisão. Quanto ao trio de arbitragem, esteve razoável. No entanto, parece-nos ter ficado por marcar uma grande penalidade a favor da Mêda por falta sobre Tibério, situação que poderia ter mudado o rumo dos acontecimentos. A equipa do distrito da Guarda vai agora jogar para a manutenção, juntamente com Serzedelo, Vila Meã, Leça, Alpendorada e Lamego.
Fernando Araújo