O primeiro-ministro e a ministra da Saúde mostraram o seu regozijo no último sábado, na Guarda, por terem constatado que a primeira fase das obras de ampliação do Hospital Sousa Martins está a decorrer a bom ritmo e dentro do cronograma previsto. Na mesma cerimónia, José Sócrates e Ana Jorge abriram formalmente a fase de apresentação de propostas para as obras da segunda fase da empreitada.
O primeiro-ministro quis partilhar a «alegria» que, em seu entender, a população da Guarda sente por ver o Hospital «quase construído»: «Sei o que isto significa para a Guarda, para todos os egitanienses e os profissionais de saúde, porque oiço falar no novo hospital há 25 anos» salientou. Enalteceu a «importância» que esta intervenção tem para a população que «finalmente tem uma obra que tanto aspirou e tanta gente falou sem a conseguir fazer. Entre as palavras e os atos, o que contam são os atos», disparou. «Associo-me ao vosso contentamento porque não não há maior orgulho para um primeiro-ministro do que durante o seu mandato ter sido possível conceber a obra, fazer um concurso e estar aqui presente uns meses antes de estar feita», realçou. Também a ministra da Saúde considerou que «o terminar da primeira fase e o abrir das propostas para a segunda» constitui «um momento em que as gentes da Guarda e todos nós, responsáveis pela saúde neste país, ficamos satisfeitos».
Ana Jorge salientou que o bloco que está perto de ser concluído vai «alocar toda a parte de maior tecnologia, os blocos operatórios, a área dos grandes meios de diagnóstico, dos cuidados intensivos», permitindo «criar um espaço novo de excelentes condições». De resto, possibilitará «iniciar a recuperação de uma outra parte do Hospital e desta forma concretizar aquilo que era uma promessa que nunca mais chegava». Por seu turno, o presidente da Unidade Local de Saúde da Guarda sublinhou que a «primeira fase desta obra nasceu, cresceu rapidamente e entrará em funcionamento este verão», enquanto a segunda terá início em breve e terminará no verão de 2013». Na ocasião, Fernando Girão considerou que «desde finais do século XIX, princípios do século XX que não havia na Guarda um investimento tão grande e tão estruturante como este, prometido há três décadas».
Já o presidente da Câmara da Guarda defendeu que a obra do Hospital «é um bom exemplo de uma decisão justa e solidária porque há muitos anos que esta era uma legítima ambição do povo da Guarda e do distrito». Joaquim Valente sustentou que, enquanto autarca, se sente «muito contente», sendo «acompanhado por todos aqueles que pugnaram, lutaram e discutiram que era importante ter um novo hospital». O edil reforçou que se trata de uma obra «muito importante» para a «cidade da saúde e do ar puro». Neste sentido, sublinhou que «não poderemos também deixar de tornar o nosso melhor recurso, que é o ar como uma potencialidade para dar resposta à saúde, ao bem estar e desenvolvendo na Guarda o conceito de uma cidade bioclimática». «Pensamos que é um vetor estratégico para a cidade e estamos todos de mãos dadas no sentido de cooperarmos, entidades públicas e privadas, para que isto seja um desígnio», frisou. As obras da segunda fase de ampliação do Hospital Sousa Martins vão custar 48,9 milhões de euros.
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Ricardo Cordeiro
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