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Simpósio Internacional de Arte Contemporânea na Guarda

Primeira edição começa na próxima semana e vai contar com cerca de 120 artistas oriundos dos cinco continentes

A Guarda vai acolher o Simpósio Internacional de Arte Contemporânea (SIAC), já a partir do dia 28. Nesta primeira edição, que termina a 14 de junho, diversos espaços da cidade vão ser ocupados por cerca de 120 artistas, oriundos de cinco continentes, que vão trabalhar ao vivo em várias abordagens de arte contemporânea como a escultura, pintura e serigrafia.

Do programa faz parte uma homenagem ao escultor espanhol José Luís Coomonte, com uma exposição na galeria de arte do TMG que será inaugurada no primeiro dia do Simpósio. Juntam-se e este tributo nomes das artes plásticas nacionais como Pedro Cabrita Reis, José Pedro Croft e Zulmiro de Carvalho. Evelina Coelho também será recordada, através de uma exposição inaugurada no dia 30 de maio, e com a exibição de um documentário sobre a artista, “O tempo sem tempo”, de Hugo Moreira.

O SIAC contará ainda com obras de Júlio Pomar (Portugal), Graça Morais (Portugal), José Fuentes (Espanha) e Luís Geraldes (Austrália), mas também vai envolver alunos ligados às artes, em três modalidades: assistentes dos artistas, formação prática em workshops e criadores de arte na rua. Os artistas guardenses estarão igualmente envolvidos na criação de um mural coletivo, bem como noutras intervenções espontâneas. Além das artes plásticas, o Simpósio acolhe áreas artísticas, como o cinema, a música, a literatura e a poesia contemporânea.

Segundo Victor Amaral, vereador da Cultura, «a cidade vai viver um grande acontecimento cultural e temos expetativa que vai resultar». Já o presidente Álvaro Amaro adiantou que o investimento ronda os 20 mil euros, «valor suportado exclusivamente pela Câmara Municipal». As obras produzidas nesses quinze dias vão ficar na Guarda para o futuro “Quarteirão das Artes”, projeto que o município se encontra a desenvolver. Com este Simpósio, a Câmara e o Museu da Guarda, em parceria com a Universidade de Salamanca, pretendem promover a contemplação e criação artística no espaço histórico da cidade, proporcionando uma oferta cultural pluridisciplinar.

As obras vão integrar o espólio do futuro “Quarteirão das Artes”

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