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Silva Peneda defende reforma do poder local

O presidente da Comissão Organizadora do Dia de Portugal considera que o país precisa de outro modelo de investimento e de medidas de discriminação positiva «a favor do interior».

«O país precisa de outro modelo, baseado em muito e bom investimento, capaz de gerar alto valor acrescentado em bens e serviços transacionáveis, com empresas sólidas e sustentáveis, tanto do ponto de vista económico como ambiental», declarou Silva Peneda na sessão solene das comemorações do 10 de Junho, na Guarda. O também presidente do Conselho Económico e Social (CES) acrescentou que o modelo que o país precisa inclui a agricultura e o mundo rural, «em que a atividade agrícola e florestal é indispensável para manter um conjunto fundamental de equilíbrios» na sociedade. Mas o principal desafio apontado pelo antigo ministro de Cavaco Silva é «uma grande reforma do poder local para que este possa reforçar o seu papel, que é crucial, no desenvolvimento do país, bem como a adoção de medidas de discriminação positiva a favor do interior, por exemplo, através da transferência de serviços da administração central de Lisboa para cidades do interior», afirmou Silva Peneda.

O presidente da Comissão Organizadora do Dia de Portugal disse ainda que, do alto da Guarda, o olhar diz «que o país precisa de maior equilíbrio, não só na área financeira, mas também entre a economia, o território, a cultura, o ambiente e a capacidade de dialogar, especialmente com os que mais sofrem».

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